Protesto

MBL planeja ‘supermanifestação’ com eleitores “arrependidos” de ter votado em Bolsonaro 

O Movimento Brasil Livre (MBL) se planeja para realizar uma ‘supermanifestação’ contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), cuja data será divulgada divulgada nesta quinta-feira, 8 de julho. O deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP) disse em entrevista ao UOL, que o ato do MBL será mais voltado aos eleitores “arrependidos” do presidente.

“As manifestações à esquerda não atingem Bolsonaro porque reforçam o discurso dele contra a agenda privatista. Para derrubar Bolsonaro, precisamos falar com o eleitorado dele que se sentiu traído”, disse Kataguiri.

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No entanto, ele ressalta que não haverá “segregação” entre espectros políticos durante as manifestações. “Não vamos segregar ninguém, de maneira nenhuma. Quem quiser participar da manifestação, será bem-vindo”.

De acordo com o parlamentar, os atos não ocorrerão no mês de julho, por ser “incoerente”, haja vista que o país não está com a maior parte da população imunizada. Sobre suas “preferências” para 2022, Kataguiri volta a citar o humorista Danilo Gentili, o ex-juiz Sergio Moro, e o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta.

Impeachment

O deputado estadual de São Paulo, Arthur do Val (Patriota), que ficou popularmente conhecido como ‘Mamãe Falei’, devido o canal dele no YouTube, protocolou um pedido de impeachment contra o presidente Jair Bolsonaro por causa da requisição de medicamentos usados para intubação de pacientes com Covid-19.

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), tem dito que encaminhou nove ofícios ao Ministério da Saúde solicitando suporte do governo federal, mas não obteve retorno.

De acordo do Arthur, que é um dos integrantes do Movimento Brasil Livre (MBL), Bolsonaro incorreu em crime de responsabilidade.

“De maneira indireta, o presidente da República fez exatamente aquilo que o STF vedou: confiscou bens dos estados”, diz trecho da representação.

O parlamentar fez um convocação para “a bancada paulista de deputados federais a assinarem comigo esse pedido”.

“Não dá mais para ficar quieto! Acabou o muro”, escreveu o deputado.