Oficialização

Apresentador Datena assina filiação ao PSL para disputar eleições em 2022

Na última segunda-feira, 6 de julho, o apresentador José Luiz Datena se filiou ao PSL (Partido Social Liberal), ex-partido do presidente Jair Bolsonaro, com objetivo de disputar as eleições do próximo ano.  O objetivo do PSL é que Datena concorra ao cargo de presidente da República dentro do grupo de partidos que buscam uma 3ª via.

O deputado federal Luciano Bivar (PSL), disse ser “indiscutível” a candidatura de Datena: “Acho que a presidente da República é o foco”, disse o parlamentar mesmo não batendo o martelo definitivamente sobre o cargo.

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Na noite da última segunda-feira, 28 de junho, Bivar e Baleia Rossi, presidente do MDB, jantaram com o apresentador em São Paulo. Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) também participaram.

“O Datena está se filiando ao PSL. Ontem, ele já comunicou aos amigos para transmitir sua filiação ao partido. Disse que já se considera filiado ao PSL”, afirmou Bivar.

O MDB e PSL formaram um bloco que pretende caminhar junto até 2022, no qual ficou definida a saída de Datena do MDB. Apesar do entusiasmo do PSL em lançar o apresentador como candidato a presidência, a ideia que tem sido ventilada no MDB é trazer mais um nome ao tabuleiro daqueles que pretendem se lançar como candidato da 3ª via.

Hoje, disputam a posição o governo de São Paulo, João Doria (PSDB), do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB) e o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (DEM).

Datena

Em 2016, o apresentador Datena anunciou ao vivo que não seria candidato a prefeito de São Paulo. Já em 2018, era cotado para ser candidato a senador, mas não concorreu. Nas eleições de 2020 seu nome também circulou em 2020, mas ele ficou novamente fora da disputa pela prefeitura da capital paulista.

Já pensando na filiação do apresentador, o PSL encomendou há algumas semanas, pesquisa eleitoral para testar o nome dele na disputa para o Planalto, governo de São Paulo ou Senado.

Para a presidência, Datena teria 9% das intenções de voto e ficaria atrás de Bolsonaro (34%) e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (29,3%), mas à frente de Ciro Gomes, do PDT (5,9%); João Doria, do PSDB (5,2%); João Amoêdo, do Novo (4,1%); e Luiz Henrique Mandetta, do DEM (1,5%).