A Polícia Federal cumpre na manhã desta terça-feira, 22 de junho, quatro mandados de busca e apreensão em mais um desdobramento da Operação Registro Espúrio para apurar crimes de ocultação de bens e valores obtidos a partir dos lucros decorrentes das fraudes nas restituições de contribuição sindical identificadas na operação.
Nesta fase, a investigação apontou para o desvio de mais de R$ 2,5 milhões do Ministério do Trabalho (que foi incorporado ao Ministério da Economia pelo Presidente Jair Bolsonaro), por um único representante sindical, bem como o fato deste ter utilizado a própria companheira para ocultar bens e valores.
O representante sindical, de acordo com apuração da TV Globo, é o presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores Celetistas nas Cooperativas do Brasil (Fenatrocop), Mauri Viana.
Os envolvidos responderão pelo crime de lavagem de dinheiro, cuja pena pode chegar a 10 anos de prisão (Lei n. 9.613/1998).
Esta fase da operação faz parte do processo sistemático e contínuo adotado pela Polícia Federal de constrição do patrimônio dos membros das organizações criminosas voltadas ao desvio de recursos públicos, com o principal objetivo ressarcir o erário.
Da redação do Portal com informações da Polícia Federal
Petrobrás
A Polícia Federal cumpriu no dia 18 de junho, três mandados de busca e apreensão contra suspeitos de corrupção e lavagem de dinheiro na antiga Diretoria de Abastecimento da Petrobras. Os mandados da operação Sem Limites VI foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba (PR).
A ação de hoje é um desdobramento da Operação Sem Limites que investigou a prática de crimes envolvendo a negociação de óleos combustíveis entre a estatal e empresas estrangeiras.
Os novos mandados expedidos pela Justiça buscam colher provas sobre corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa por novos suspeitos.
Um deles seria ligado a um ex-gerente da Petrobras, que seria responsável por receber recursos de corrupção no exterior, por meio de contas em nome de empresas registradas em outros países. Segundo a Polícia Federal (PF), esse dinheiro era depois distribuído aos envolvidos no esquema criminoso.