Afirmação

Vídeo: "A primeira dose foi em 18, a segunda dose vai ser em 22", diz Bolsonaro relacionando vacina e eleições

Na última sexta-feira, 28 de maio, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, fez uma declaração em que ligou dois temas importantes para o Brasil – vacina e eleição. Segundo o chefe do executivo nacional, a primeira dose aconteceu no ano de 2018 e, a segunda, será nas eleições de 2022. A afirmação, que foi captada por meio de vídeo, aconteceu quando o líder da nação brasileira voltava ao Palácio da Alvorada, em Brasília.

Veja o vídeo:

Segundo informações, a afirmação de Bolsonaro seguiu com gargalhadas em respostas a um apoiador que falava de prejuízos à juventude. Na ocasião, Bolsonaro reclamou de adolescentes que realizam críticas que envolvem o seu nome. Nas imagens registradas, Bolsonaro não usava máscaras de proteção individual.

“Que interesse eu tenho em falar uma coisa que não fosse verdade? Interesse nenhum. O João 8:32 derrotou esses caras em 2018”, afirmou Bolsonaro numa referência ao trecho do evangelho de João, capítulo 8, versículo 32 (“E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará”). Depois, sem que ninguém tivesse abordado o assunto vacina, Bolsonaro emendou o comentário sobre a “segunda dose”, em 2022″, afirmou Bolsonaro.

Posicionamento

O presidente Jair Bolsonaro disse na última sexta-feira, 28 de maio, que o ministro do STF Marco Aurélio Mello “debochou” da ação contra as medidas adotadas por governadores. A ação foi apresentada pelo chefe do Executivo por meio da AGU (Advocacia Geral da União). Bolsonaro afirmou que um “ministro não pode prejulgar nada“.

Em entrevista à CNN Brasil, Marco Aurélio afirmou que a ação é uma “perda de tempo”. Em março, o ministro rejeitou uma ação de Bolsonaro que também mirou medidas de toque de recolher e de fechamento adotadas durante a pandemia por governadores. Nesta 5ª feira (27.mai), a AGU apresentou no STF uma nova ação para suspender decretos dos governos de Pernambuco, Paraná e Rio Grande do Norte. O relator será o ministro Luís Roberto Barroso.

Mais uma vez entrei com uma ação no Supremo  para dar o direito sagrado de ir e vir e [o direito] ao trabalho de vocês. Não sei qual vai ser a decisão do Supremo no tocante a isso. Sei que o Marco Aurélio já debochou da ação. Um ministro não pode prejulgar nada“, declarou o presidente em conversa com apoiadores.