Discussão

Vídeo: Marcos Rogério mostra governadores falando de cloroquina e CPI bate-boca

O senador governista Marcos Rogério (DEM-RO) mostrou um vídeo na CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da Covid em que governadores falam de suas orientações para o uso de cloroquina e hidroxicloroquina. Na gravação, governantes como Helder Barbalho, Flávio Dino e Wellington Dias não falam contra os remédios sem comprovação de eficácia.

Os senadores dos Estados citados reclamaram da exibição do vídeo, dizendo que as gravações foram feitas em março de 2020, quando ainda não havia tantos estudos sobre a eficácia dos remédios. Veja o bate-boca (16min21s):

O vídeo foi usado por Marcos Rogério para criticar as críticas da oposição na CPI, que apontam falhas na gestão federal e o negacionismo do presidente Jair Bolsonaro.

“Tentam pregar que a cloroquina que é perigosa e mata. Até esqueceram o vírus. E que se não foi o Bolsonaro que inventou o coronavírus teria inventado a hidroxicloroquina e também espalhou para o mundo porque muitos países usaram e ainda usam esse medicamento inclusive a China”, disse.

Confira: 

Leia mais:
>>> Ex-ministro Eduardo Pazuello diz à CPI que Bolsonaro desistiu de intervir em Manaus.

Ele declarou que a narrativa é feita para tentar incriminar o presidente da República, mas segundo as gravações mostradas quem distribuiu os remédios foram os governadores.

“Enquadrar o presidente Bolsonaro e proteger os governadores por que foram quem distribuiu e não estou dizendo que cometeram crimes não, estavam tentando salvar vidas com os meios disponíveis. Alias quanto a isso não faltam provas. Vejam quem indicou ao Ministério da Saúde que adotasse o protocolo hidroxicloroquina e vejam quem distribuiu“, declarou.

O presidente da comissão, Omar Aziz (PSD-AM), disse que a ciência evolui muito rápido e que, naquela época, ele também tomaria cloroquina.

“A ciência é uma coisa que ela evolui e protocolos são assinados em grandes revistas de especialistas mensalmente, anualmente, isso aí foi em março de 2020. Em março de 2020, se eu tivesse se contraído com o eu tomaria também cloroquina”, disse o senador.

Poder360