Rio de Janeiro

Operação policial no Jacarezinho deixa pelo menos 25 mortos

Pelo menos 25 pessoas foram mortas na manhã de hoje (6) durante a Operação Exceptis, da Polícia Civil, na favela do Jacarezinho, na zona norte do Rio de Janeiro. Entre os mortos, um seria policial. A operação visava combater grupos armados de traficantes de drogas que estariam aliciando crianças para o crime.

De acordo com a Polícia Civil, a região do Jacarezinho é um dos quartéis-generais da facção Comando Vermelho na zona norte e abriga “uma quantidade relevante de armamentos” protegidos por barricadas e táticas de guerrilha adotadas pelo grupo criminoso.

A corporação vai divulgar o balanço da Operação Exceptis em coletiva de imprensa na tarde de hoje.

Durante o tiroteio pela manhã, dois passageiros do metrô foram feridos dentro de um trem da Linha 2, na altura da estação Triagem, na zona norte. Segundo o MetrôRio, o acidente ocorreu “após o vidro de uma das composições aparentemente ser atingido por projétil vindo da área externa”. Um passageiro foi atingido de raspão no braço e o outro por estilhaços de vidro. Ambos foram socorridos para hospitais municipais.

Agência Brasil 

Em Pernambuco

O Grupo João Santos, dono da empresa Cimento Nassau e um dos maiores grupos empresariais do Nordeste, é alvo de uma operação conjunta da Polícia Federal (PF), da Procuradoria Geral da Fazenda Nacional e da Receita Federal. São investigados crimes tributários, financeiros, trabalhistas e de lavagem de dinheiro.

O grupo, segundo a Procuradoria da Fazenda, tem dívidas tributárias, de R$ 8,6 bilhões, e trabalhistas, de R$ 55 milhões.

Denominada Background, a operação foi desencadeada nesta quarta-feira (5) e teve 53 mandados expedidos para endereços pela 4ª Vara Penal da Justiça Federal em Pernambuco, São Paulo, Amazonas, Pará e Distrito Federal.

“Essa empresa possui débitos no Norte, Nordeste e Sudeste. A Procuradoria iniciou um trabalho devido ao passivo tributário. A dívida inicia na Receita e é encaminhada para a procuradoria, quando o contribuinte não quita essa dívida”, explicou o procurador-regional da Fazenda Nacional em Pernambuco, Alexandre Freire.