O Presidente Jair Bolsonaro foi alvo de duras críticas de ex-presidentes como Dilma e Lula, ambos do PT, e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), neste último sábado (1° de maio), Dia do Trabalhador. Outros líderes politicos, em especial da esquerda, como Flávio Dino e Luciana Santos do PCdoB e Ciro Gomes (PDT) também aproveitaram a data para questionar a gestão do Presidente da República durante a pandemia.
Lula
“Minha indignação diante de tanta injustiça é muito grande. Mas ainda maior que a indignação é a minha confiança no povo brasileiro. Ele é maior do que essa gente que está destruindo nosso país. O Brasil vai dar a volta por cima. Não podemos perder a esperança”, disse Lula.
Dilma
“É justamente quando a situação é mais difícil que devemos ter esperança, resistir e lutar”, disse em seu pronunciamento. “O povo vai lembrar que no governo do ex-presidente Lula e no meu governo nós criamos 19,4 milhões de empregos formais, chegamos ao menor desemprego da história – 4,8 % em 2014 –, a renda média do trabalho subiu 18% em termos reais, e o salário mínimo teve aumento real de 77,2%”, disse Dilma.
FHC
O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso afirmou que é necessário reabrir a economia com segurança, para gerar trabalho e renda para os brasileiros.
“É fundamental hoje nós pensarmos nos trabalhadores porque há muito desemprego no Brasil. Eu diria que a questão fundamental no Brasil hoje é reabrir a economia de modo tal que ela possa permitir que tenhamos trabalho, renda, para as nossas famílias”, declarou, neste sábado.
Flávio Dino
Para o governador do Maranhão, Flávio Dino, a democracia é essencial para que nós tenhamos liberdade. Liberdade para falar, para agir e para sonhar e liberdade para transformar.
“Temos muita luta, mas o essencial é a proteção ao trabalho, à renda e a vacinação, que é um direito fundamental para que haja vida, democracia e investimentos públicos e privados capazes de romper a recessão e gerar oportunidades para a classe trabalhadora”, disse Dino.
Ciro Gomes
O candidato à presidência nas eleições de 2018, Ciro Gomes, do PDT, disse que este é o “pior 1º de maio” da história do Brasil, em referência a crise sanitária e a irresponsabilidade do Executivo, ou seja do governo Bolsonaro.
“Esse, infelizmente, é o pior 1º de Maio do pior momento da moderna história brasileira. Mas, exatamente por isso, tem que ser o 1º de Maio de maior compromisso de luta e de maior carga de esperança das nossas vidas. Esse é o 1º de Maio do maior número de mortes de brasileiros indefesos vitimas da parceria trágica de um vírus mortal e um governo criminoso”, disse.
Luciana Santos
“Nós estamos, mais do que nunca, decididos a lutar pela vida. A desmascarar e a isolar um presidente da República que, cada vez mais, demonstra a que veio”, afirmou.
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