Nesta quarta-feira, 7 de abril, a Agência de Medicamentos Europeia (EMA, na sigla em inglês) e a Agência Reguladora de Medicamentos e Produtos de Saúde do Reino Unido, a MHRA (Medicines and Healthcare Products Regulatory Agency) divulgaram análises sobre possível relação entre eventos extremamente raros de coágulos sanguíneos associados à baixa contagem de plaquetas (trombocitopenia) e à aplicação da vacina Oxford/AstraZeneca, produzida pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) no Brasil.
Os casos bastante raros observados, com possível relação com a vacina, continuarão sendo investigados. Recomenda-se fortemente a continuidade da vacinação, pois os benefícios superam em muito os riscos. A vacina oferece alto nível de proteção contra todos os graus de severidade da Covid-19.
No final de fevereiro, estudo realizado na Escócia constatou que uma única dose da vacina apresentou efetividade de 94% para hospitalização entre 28 e 34 dias após a vacinação. Os resultados também demonstraram altos índices de efetividade em idosos acima de 80 anos.
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No mundo, mais de 200 milhões de pessoas já receberam a vacina Oxford/Atrazeneca, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Em comunicado, a OMS também reforça a necessidade de mais estudos para compreender totalmente a potencial relação entre a vacinação e possíveis fatores de risco.
E destaca que os eventos adversos raros após imunizações em massa são normais de serem identificados e nem sempre estão ligados a vacinação, entretanto, devem ser investigados.
A Fiocruz, como produtor nacional desta vacina, informa que está reforçando a farmacovigilância para acompanhamento de eventos adversos e para gerenciar potenciais riscos e para geração de dados e informações sobre a segurança da vacina.
Neste momento, estão em curso novos estudos sobre a efetividade da vacina. Recentemente, estudo realizado com a colaboração de pesquisadores da Fiocruz Amazônia e do Laboratório de Vírus Respiratórios e do Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) demonstrou a eficácia da vacina da Astrazeneca em neutralizar a variante P.1 do novo coronavírus.
A variante brasileira, que foi identificada em janeiro, em Manaus, reage de forma idêntica à variante britânica ao imunizante.
Da redação do Portal com informações da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz)
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