Gilmar Mendes nega abertura de igrejas em São Paulo: ‘gravíssimo cenário’
O ex-ministro citou números: em 11 de março, foram registradas 2.233 mortes num único dia; novo recorde veio em 1º de abril, com 3.769 óbitos.
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes destacou o “gravíssimo cenário” da epidemia de Covid-19 em São Paulo. Na decisão, Gilmar que negou um pedido do PSD para reabrir as igrejas no estado.
Mendes citou números: em 11 de março, foram registradas 2.233 mortes num único dia; novo recorde veio em 1º de abril, com 3.769 óbitos. O sistema de saúde do estado, acrescentou, “vive um verdadeiro colapso”, com taxa de ocupação das UTIs em 89,9% no último dia 31.
“Em um cenário tão devastador, é patente reconhecer que as medidas de restrição à realização de cultos coletivos, por mais duras que sejam, são não apenas adequadas, mas necessárias ao objetivo maior de realização da proteção da vida e do sistema de saúde“, afirmou na decisão.
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O ministro é relator de duas ações, uma do PSD e outra do Conselho Nacional de Pastores, contra o decreto de João Doria que proibiu a realização de cultos, missas e demais atividades religiosas de caráter coletivo.
No sábado, Kassio Marques havia liberado celebrações religiosas presenciais, desde que com ocupação de até 25% do espaço dos templos.
Veja na íntegra da decisão:
