Opinião

Brasileiro “não precisa ser armado, mas vacinado”, afirma presidente do PSB

O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, explicou o conceito da campanha, ao lado do advogado do partido, Rafael Carneiro, responsável por comentar a atuação do PSB na batalha jurídica contra o desarmamento. “Nossa luta por democracia, prosperidade e justiça social acontece no campo das ideias, com respeito à constituição e sob o conceito da ‘Não Violência Ativa’. O povo brasileiro não precisa ser armado, precisa ser vacinado”, afirmou Siqueira em vídeo de apresentação da campanha.

O vídeo de lançamento traz palavras da ativista paquistanesa Malala Yousafzai, símbolo da luta pacífica mundial, reitera o posicionamento antiarmamentista do PSB, e, no momento em que a população brasileira sofre pela falta de uma gestão nacional na crise sanitária do coronavírus, reforça o protesto por mais vacinas.

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A campanha irá divulgar cinco vídeos que retratam situações cotidianas que podem ter consequências mortais devido ao acesso facilitado às armas que tem sido incentivado pelo governo Bolsonaro. São cenas no ambiente doméstico, de violência contra a mulher, brigas de trânsito e discussões na rua. As peças ficarão disponíveis nas redes sociais e no site oficial do partido.

“Até agosto teremos outras campanhas abordando os temas presentes na Autorreforma do PSB, temas que estão relacionados com a realidade brasileira. Assim, atualizamos nosso partido e qualificamos nossa militância e parlamentares para que estejam preparados e façam ecoar as teses expressas no Livro 4 da Autorreforma do PSB”, salientou Siqueira.

O advogado Rafael Carneiro explicou a importância das duas ações que o partido apresentou no Supremo Tribunal Federal.

A primeira ação, que questiona os quatro decretos do governo Bolsonaro de flexibilização do controle de armas e de munições no país, aguarda o voto da ministra Rosa Weber, que pediu vista. A outra ação está suspensa, por liminar, enquanto aguarda julgamento. Nela, o PSB contesta medida do governo federal que zera a alíquota de importação de revólveres e pistolas.

Segundo Rafael, o PSB foi o primeiro partido a apresentar ações nos dois casos.

“Essas flexibilizações eliminam instrumentos de fiscalização, colocam nossa estabilidade democrática em risco e aumenta o índice de violência que atinge uma parte da população que já é mais vulnerável, a negra e periférica. Como diz Malala: Vamos vencer essa luta pelas palavras e não pelas balas”, finalizou.

Da redação do Portal com informações do Partido Socialista Brasileiro