Veredito

Assembleia de SP afasta Fernando Curry após acusação de assédio da deputada Isa Penna no plenário da Casa

A Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) aprovou no dia 1° de abril, a perda temporária do mandato do deputado estadual Fernando Cury (Cidadania) pelo descumprimento do Código de Ética da Casa. Em dezembro do ano passado, o parlamentar apalpou a deputada Isa Penna (PSOL) durante uma sessão.

Cury ficará afastado das atividades por 180 dias e não receberá salário durante o período. Na próxima semana, o deputado Afonso Lobato (PV) deve tomar posse na condição de suplente.

Na Justiça, Fernando Cury é alvo de uma ação por importunação sexual.

Juíza
Deputado Fernando Cury (Cidadania) acusado de passar a mão no seio da deputada Isa Penna (PSOL). Foto: Reprodução

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Licitação suspensa

Organizações não governamentais (ONGs) questionaram gastos da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) com o aluguel de carros, na pandemia. O valor, de quase R$ 6 milhões, foi alvo de denúncias. Nesta terça-feira (30), diante dos questionamentos, os deputados estaduais decidiram suspender a licitação por “questões administrativas”.

O edital da Assembleia Legislativa de Pernambuco previa um gasto de até R$ 5.825.950,32 com locadoras de carros.

De acordo com a ONG Cidadão Fiscal, um levantamento feito a partir dos dados do Portal da Transparência da Alepe, esse valor saiu de R$ 500 mil, em 2012, para R$ 2,1 milhões, em 2013. No ano seguinte, em 2014, foram R$ 2,7 milhões e, em 2015, R$ 2,9 milhões.

Em 2016, os deputados gastaram R$ 4,2 milhões em aluguel de carros e, em 2017, R$ 5,1 milhões. Esse valor diminuiu para R$ 4,6 milhões e, em 2019, voltou a subir, para R$ 6,1 milhões. Mesmo com a pandemia e o trabalho remoto dos deputados e funcionários da Alepe, o gasto com aluguel de carros, em 2020, foi o maior registrado até então: R$ 6,5 milhões.

Entre 2012 e 2020, a empresa Barreto Santos LTDA venceu as licitações para esse tipo de serviço. Nesse período, os contratos com a Alepe somaram R$ 35,8 milhões.

O levantamento aponta, ainda, que os gastos com carros vão além do contrato de aluguel, já que os deputados também costumam alugar outros carros e pagar com verba de gabinete. Nesses casos, a empresa utilizada para esse tipo de serviço também foi a Barreto Santos.

Agência Brasil