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China envia mais de R$ 1 milhão para sindicatos brasileiros

A Federação Nacional dos Sindicatos da China, conhecida pela sigla ACFTU vai doar U$ 300 mil (aproximadamente R$ 1,7 milhão) para as centrais sindicais brasileiras, com o objetivo de destinar o dinheiro ao combate contra a Covid-19.

A ACFTU é a entidade sindical oficial da China e é considerada a maior do mundo, já que todas as organizações de trabalhadores do país são filiadas a ela.

Jiang Guangping, vice-presidente da ACFTU, divulgou uma carta aos presidentes dos sindicatos brasileiros que formam o Fórum das Centrais Sindicais do Brasil (CSB, CUT, Força Sindical, UGT, CTB, Nova Central) informando sobre a doação.

“Atualmente, a China já alcançou resultados estratégicos importantes na batalha contra a Covid-19 e retomou de maneira ordenada a produção e a vida. No entanto, a pandemia ainda está expandindo em todo o mundo. Sentimos muito pelos sofrimentos dos povos causados pela pandemia e lamentamos profundamente as mortes causadas pela doença”, diz a carta de Guangping.

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A doação se deu após uma reunião virtual realizada em janeiro entre a ACFTU e o Fórum das Centrais Sindicais para tratar de ações de combate à pandemia.

“Desde há muito tempo, a Federação Nacional dos Sindicatos da China e as principais organizações sindicais do Brasil têm cooperado em várias ocasiões bilaterais e multilaterais, como o Fórum de Sindicatos do Brics e a Organização Internacional do Trabalho, para defender conjuntamente os direitos e interesses dos trabalhadores, alcançando resultados frutíferos”, diz outro trecho da carta.

Também ficou definido que a verba poderia ser usada para a compra de cestas básicas para pessoas carentes.

“Nós somos muito gratos por esse apoio da Federação Nacional dos Sindicatos da China, que vai permitir que as centrais ajudem milhares de pessoas que estão sofrendo os impactos devastadores da pandemia. Mais uma vez, a solidariedade dos trabalhadores se sobressai às loucuras, ao negacionismo e ao ódio plantados por esse desgoverno genocida e incompetente”, afirmou Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros).