Restrição

Argentina suspende voos com o Brasil e mais dois países da América por conta da pandemia

Na noite da última quinta-feira, 25 de março, a Argentina publicou no Diário Oficial do país, a suspensão de todos os voos para o Brasil, Chile e México. A medida, de acordo com o governo, é evitar a expansão das novas variantes da Covid-19. A decisão passa a valer a partir deste sábado, 27 de março de 2021.

De acordo com informações, o governo argentino não disse por quanto tempo será a suspensão, mas afirmou que o decreto está mantido até que haja uma nova decisão.

Além da suspensão desses países, o governo da Argentina também já tinha interrompido voos com o Reino Unido e Irlanda do Norte.  A entrada de estrangeiros não residentes estava proibida desde o final de dezembro, após o país ter reaberto temporariamente, no final de outubro, o turismo para países limítrofes, entre eles o Brasil.

O Brasil vive o pior momento da pandemia do novo coronavírus. Desde o início da pandemia até hoje e país já possui mais de 300 mil mortos em decorrência da doença. Para frear os impactos, governos estaduais estão aplicando medidas duras de restrição como toque de recolher e lockdown. Em muitos estados  a taxa de ocupação nos leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) supera os 90%.

Até o momento, o país já soma mais de 12 milhões de infectados desde o início na pandemia. Desse número, 10,8 milhões venceram a doença. Vacinas estão sendo aplicadas em todo o território nacional, de acordo com o Plano Nacional de Vacinação.

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Mortes

Brasil atingiu a marca de 300.000 mil vidas perdidas. Este é o tamanho da tragédia brasileira em um ano de pandemia da Covid-19. Tragédia que, infelizmente, está longe de terminar e dá poucos sinais de que vai melhorar.

O número foi atingido mesmo com mudança no sistema de notificação do Ministério da Saúde que causou atrasos no registros de mortes na quarta-feira (24).

O país atinge mais uma marca assombrosa um dia depois de registrar, pela primeira vez, mais de três mil mortes em apenas 24 horas. E num momento de colapso nos hospitais, tanto públicos quanto privados. UTIs superlotadas desafiam profissionais de saúde já esgotados.