Luciana Santos sobre Lula: “Venceu a Constituição e a Justiça”
A presidente nacional PCdoB e vice governadora de Pernambuco, comemorou a decisão que anulou as condenações do ex-presidente na Lava Jato.
A presidente nacional do Partido Comunista do Brasil (PCdoB) e vice governadora de Pernambuco, Luciana Santos, comemorou a decisão da segunda-feira, 8 de março, do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, de anular todas as condenações da Lava Jato contra o ex-presidente Lula. “Hoje venceu a Constituição e a Justiça”, destacou a dirigente em suas redes sociais.
Em decisão monocrática, o ministro decidiu que a 13ª Vara Federal de Curitiba, do juiz Sérgio Moro, não tinha competência para julgar os casos do ex-presidente. Com essa decisão, o ex-presidente fica livre para disputar um cargo público. Agora, os processos deverão ser remetidos para a Justiça Federal em Brasília-DF para nova análise do caso.
Neste sentido, Luciana ressaltou que o PCdoB sempre esteve na linha de frente de apoio ao ex-presidente.
“Nós sempre apontamos que os processos contra Lula tinham motivação política. E que, por isso mesmo, foram alvo de todo tipo de irregularidade, começando pelo fato de que não podiam ter sido julgados em Curitiba. Então hoje venceu a Constituição e a Justiça”, disse a presidente do PCdoB.
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Segundo Luciana, essa ação é mais uma revelação de que o julgamento do ex-presidente foi por motivação política. “A cada dia, os fatos concretos revelam que os procuradores atuaram com o objetivo de retirar Lula da disputa presidencial e desconstruir o legado de um ciclo político inclusivo, nacional e popular”.
A dirigente chama atenção para a necessidade ainda de “reconhecer a suspeição de Moro em todo o processo”.
“Que estejamos todos atentos”
Luciana Santos ponderou também que é “importante observar também que, se por um lado, essa decisão desmascara Moro e a República de Curitiba, por outro, pode abrir caminho para uma nova ofensiva contra Lula. Que estejamos todos atentos. O que defendemos sempre foi um julgamento justo e o respeito à democracia”.