O senador Humberto Costa (PT-PE), pediu uma investigação sobre a empresa fornecedora de leite condensado, produto no qual foi gasto R$ 15 milhões. As denúncias foram feitas pela imprensa, com base em dados públicos do Portal da Transparência. O governo federal gastou mais de R$ 1,8 bilhão com alimentos em 2020.
As compras da administração Bolsonaro registraram – além de leite condensado, que o presidente gosta de comer com pão – chiclete, pizza, geleia de mocotó e refrigerantes, entre outros itens, para abastecer órgãos do governo.
A empresa responsável pelo leite condensado, Saúde & Vida Comercial de Alimentos Eireli, que tem contratos de R$ 37 milhões com a atual gestão, seria da mulher de um pastor e mãe de um empresário que também teria recebido do governo R$ 25 milhões em contratos.
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Uma busca pelos proprietários das firmas nas redes sociais, no entanto, demonstra que eles têm origem econômica simples e incompatível com as cifras astronômicas que teriam recebido, o que denotaria a existência de laranjas e empresas de fachada.
“Nós sabemos que o presidente e sua família são experts nesse tipo de prática. Agora, queremos saber se isso foi levado para dentro da administração federal e virou um modo de operar do governo”, afirmou o senador.
Em ofícios enviados ao Ministério Público Federal e ao Ministério Público junto ao Tribunal de Contas da União (TCU), Humberto Costa pede que os órgãos investiguem o caso para analisar se os produtos comprados foram efetivamente entregues e se, dada a quantia milionária empregada, a empresa teria capacidade financeira para firmar o contrato, que beneficiou, especialmente, o Ministério da Defesa.
Da redação do Portal com informações da Assessoria do senador Humberto Costa