Explicação

Secretário informa que gastos com alimentação englobam Exército e programas de assistência

O secretário de Comunicação Institucional do governo federal, Felipe Pedri, comentou a reportagem sobre as compras de produtos alimentícios efetuadas em 2020 por todos os órgãos do Executivo.

A matéria sobre as compras foi publicada pelo Metrópoles no último domingo (24), após o assunto virar o tema mais comentado do Twitter na terça-feira (26).

“A pior mentira é a mais perto da verdade, é neste sentido que parte do jornalismo brasileiro ludibriou a população ao sugerir gastos com alimentação como supérfluos, direcionando o ataque diretamente à figura do presidente. Os gastos com alimentação competem a uma extensa lista de servidores do Exército e até de programas assistenciais do governo”, postou o secretário.

Ver mais:

>> Governo Bolsonaro gastou R$ 34,2 milhões com chicletes, pizzas e refrigerantes

De acordo com o levantamento do (M)Dados, com base no Painel de Compras atualizado pelo Ministério da Economia, no último ano, todos os órgãos do Executivo pagaram mais de R$ 1,8 bilhão em alimentos, um aumento de 20% em relação a 2019.

Em 2020, os órgãos federais gastaram R$ 15 milhões na compra de leite condensado, R$ 5 milhões com uvas passas e R$ 2 milhões em chicletes. Pizzas e refrigerantes também fizeram parte do cardápio do ano, com débito de R$ 32,7 milhões aos cofres da União.

Nas redes sociais, o assunto viralizou e ficou entre os mais comentados do Twitter nesta terça-feira (26). O principal? Leite condensado, frequentemente associado ao presidente Jair Bolsonaro, depois que ele admitiu apreciar o doce com pão.

Apesar dos inúmeros memes com o rosto do chefe do Executivo, os R$ 15 milhões gastos com o ingrediente, como diz a própria reportagem, se referem ao uso de toda a administração federal.

Na esfera pública, também houve grande repercussão. Senadores e deputados protocolaram, nesta terça, uma representação no Tribunal de Contas da União (TCU) contra a Presidência da República.