Fiscalização

PGJ-PE enfatiza necessidade de combate às ilegalidades no processo de vacinação

O procurador-geral de Justiça de Pernambuco (PGJ-PE), Paulo Augusto Freitas, participou na terça-feira (26) da reunião ordinária do Conselho Nacional dos Procuradores-Gerais dos Estados e da União (CNPG), que ocorreu em Brasília.

No encontro foram discutidos temas de elevado impacto social, com destaque para a atuação das unidades do MP referente à prática de fura-fila na vacinação contra a Covid-19.

Sobre este tema, o colegiado emitiu uma nota pública em que manifesta reprovação aos episódios de violação das ordens de prioridade para a aplicação das vacinas, denúncias que estão sendo apuradas pelos Ministérios Públicos estaduais, destacando a responsabilização dos envolvidos no âmbito criminal, civil e administrativo.

“Destacamos, na reunião, as ações que estão sendo feitas pelo Ministério Público pernambucano, com a elaboração de Nota Técnica sobre os tipos penais que podem ser aplicados nos diversos casos de ‘fura filas’ e também estamos procurando envolver a sociedade no processo de fiscalização, pois nada adianta os órgãos de controle receberem a lista de vacinação, é preciso dar transparência e publicidade a estes nomes. Quanto mais controle social, maior será a possibilidade de conter essa conduta ilegal e que está prejudicando a vacinação em todo o País”, disse o PGJ-PE, Paulo Augusto Freitas.

Além do debate sobre a fiscalização da vacinação, o presidente do CNPG, Fabiano Dallazen, destacou as dificuldades impostas pela pandemia e lamentou não poder dizer que o pior já passou, com o agravamento da situação em vários estados.

“Entretanto, diferentemente de 2020, este ano começa com esperança. Já conhecemos um pouco mais dessa doença terrível, vislumbrando um pouco mais de nitidez no cenário para continuarmos debatendo, articulando e atuando conjuntamente, também com nossas associações de classe”, enfatizou.

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Feminicídio

Em uma das pautas mais debatidas da reunião, o enfrentamento ao feminicídio, os conselheiros decidiram pela criação de uma comissão para dar mais celeridade aos julgamentos desses casos em todo o Brasil.

Sob coordenação operacional da PGJ do Distrito Federal e anfitriã do encontro, Fabiana Costa Oliveira Barreto, será realizado pelos demais PGJs um levantamento dos processos de feminicídio em andamento nos estados, além de uma compilação de práticas exitosas para redução dos prazos para julgamento.

A apresentação do diagnóstico embasará a definição de uma estratégia para, por meio da articulação institucional, reduzir esses prazos.

Da redação do Portal com informações da MPPE