Combustível

Gasolina: Petrobras confirma mais um aumento no preço

A Petrobras informou que o preço médio de venda de gasolina para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,08 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,10 por litro no preço de venda. Segundo a estatal, o reajuste será de 5%.

O preço médio de diesel, por sua vez, passará a ser de R$ 2,12 por litro, refletindo um aumento médio de R$ 0,09 por litro (alta de 4,4%).

Este aumento chega pouco mais de uma semana depois de outra alta anunciada pela Petrobras, de 7,6% para a gasolina nas refinarias.

“Os preços praticados pela Petrobras têm como referência os preços de paridade de importação e, dessa maneira, acompanham as variações do valor do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio, para cima e para baixo”, disse a companhia.

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Aumento de Combustível semana passada

A Petrobras reajustou o preço médio do litro da gasolina vendida nas refinarias em R$ 0,15. O novo valor será de R$ 1,98 para as revendedoras e entrará em vigência a partir desta terça-feira (19). O preço final aos motoristas dependerá de cada posto de combustíveis, que tem suas próprias margens de lucro, além do pagamento de impostos e custos com mão de obra.gasolina, Litro da gasolina sobe 7,6% nas refinarias da Petrobrasgasolina, Litro da gasolina sobe 7,6% nas refinarias da Petrobras

“Os preços praticados pela Petrobras têm como referência os preços de paridade de importação e, desta maneira, acompanham as variações do valor do produto no mercado internacional e da taxa de câmbio, para cima e para baixo. No ano de 2020, o preço médio da gasolina comercializada pela Petrobras atingiu mínimo de R$ 0,91 por litro”, esclareceu a companhia.

Segundo a Petrobras, dados do Global Petrol Prices, referentes ao último dia 11, indicavam que o preço médio ao consumidor de gasolina no Brasil era o 52º mais barato dentre 165 pesquisados, estando 21,6% abaixo da média de US$ 1,05 por litro.

De acordo com levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), feito na semana entre os dias 10 e 16 de janeiro, o litro médio da gasolina comum no país custava R$ 4,572; o do diesel, R$ 3,685; o do etanol, R$ 3,202, e o botijão de 13 kg, R$ 76,50.

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Aumento da gasolina em 2020

A Petrobras anunciou, nesta terça-feira (15), reajuste nos combustíveis. A gasolina sofrerá aumento de 3% e o diesel, de 4%. O Dmar (combustível marítimo) também terá elevação, de 4,1%. Segundo a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom), o efeito nas bombas será de R$ 0,0518, na gasolina A; e de R$ 0,0749, no diesel.

Este é o 40º reajuste da gasolina este ano, sendo 21 reduções e 19 aumentos. No diesel, é o 31º reajuste, 16 elevações e 15 quedas. Em 2 de dezembro, a estatal anunciou redução de 2% na gasolina. Sem contabilizar o reajuste desta terça, a gasolina acumula redução de 11,4% ao ano e o diesel, de 9,6%.

Segundo a estatal, o valor pago pelo consumidor final não está sob gestão da Petrobras e é composto por quatro fatores: preços do produtor ou importador de gasolina A; carga tributária, custo do etanol obrigatório; e margens da distribuição e da revenda.

“Nossa parcela é a primeira, referente ao preço do combustível em nossas refinarias. A carga tributária responde por parte relevante do preço final”, informa.

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“Os demais agentes da cadeia de comercialização, como importadores, distribuidores, revendedores e produtores de biocombustíveis, também influenciam na formação do preço final”, acrescenta.

Composição do preço

A composição do preço da gasolina ao consumidor é de 13% da distribuição e revenda, 15% do etanol anidro, 29% de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS, tributo cuja alíquota é variável conforme o estado), 15% de Contribuição sobre Intervenção de Domínio Econômico (Cide), Pis e Cofins e 28% de realização da Petrobras.

Os dados têm base em uma coleta feita entre 22 e 28 de novembro de 2020. O cálculo foi baseado nos preços médios da Petrobras (gasolina A, pura) e nos preços médios ao consumidor final (gasolina C, já com mistura de etanol) em 13 capitais e regiões metropolitanas brasileiras.