Imunização

Projeto de Lei prioriza pessoas com deficiência, professores e policiais na vacinação contra Covid-19

O Projeto de Lei 5532/20 prioriza as pessoas com deficiência, os professores em atividade e os profissionais de segurança pública nas campanhas de vacinação contra a Covid-19, sem prejuízo das demais pessoas consideradas prioritárias.

A proposta do Projeto de Lei foi apresentada pelas deputadas do PSDB Mara Rocha (AC) e Rose Modesto (MS) e tramita na Câmara dos Deputados. O texto acrescenta a medida à Lei 13.979/20, que trata do enfrentamento da Covid-19 no Brasil.

As parlamentares avaliam no projeto como correto priorizar profissionais de saúde e idosos, mas entendem que outros grupos também devem estar no topo da lista.

“Devemos incluir as pessoas com deficiência, uma vez que, em sua maioria, também possuem doenças pré-existentes que as colocam como alvos do novo coronavírus. De igual forma, queremos incluir os profissionais de segurança pública e os professores em atividade, pois trabalham em contato direto com o público, o que os coloca em risco constante de contágio”, defendem as deputadas no texto de justificativa do projeto.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Pedido

deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) defendeu prioridade para caminhoneiros e profissionais de cargas e passageiros na vacinação contra o coronavírus. A solicitação foi enviada ao presidente da República e foi levada ao parlamentar pelo presidente do PP em Trindade, Zé Capacete, e pela deputada estadual Roberta Arraes (PP).

Eduardo da Fonte destaca a importância dos profissionais para o deslocamento das pessoas e transporte de alimentos, equipamentos médicos e hospitalares, além de itens de necessidades básicas.

“Nosso país tem o transporte rodoviário como principal meio de escoamento de cargas. São profissionais que trabalham duro e garantem o funcionamento e abastecimento do Brasil. Temos que olhar para essas pessoas com mais atenção” afirmou Eduardo da Fonte.

Imunização no Brasil

O Brasil já vacinou cerca de 439 mil pessoas contra o novo coronavírus, dados são de um levantamento pela CNN Brasil junto das Prefeituras pelo Brasil, sendo atualizados neste sábado, 23 de janeiro, às 9h.

O estado de São Paulo lidera a lista de imunizados, com mais de 100 mil vacinados, seguido do Paraná, com mais de 57 mil pessoas e a Bahia, com 56,8 mil.

Os estados com menor quantidade de vacinados são o Piauí com 281 doses aplicadas, Rondônia (771) e Mato Grosso (952).

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Distribuição de vacinas da AstraZenenca

As 2 milhões de doses da vacina Oxford-AstraZeneca, desenvolvida em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), começarão a seguir para os estados na tarde deste sábado (23). Depois de chegar em voo da Emirates ao Aeroporto de Guarulhos, às 17h20 dessa sexta-feira (22), a carga foi transportada em um avião da Azul até a Base Aérea do Galeão, aonde chegou às 22h.

O avião foi recebido na pista por um batismo simbólico, com jatos de água lançados em forma de arco pelos bombeiros do Aeroporto Rio-Galeão.

As vacinas prontas foram fabricadas pelo Instituto Serum, na Índia, e eram aguardadas desde o sábado, 16 de janeiro, mas tiverem atraso no envio por questões internas da Índia.

O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, recebeu o lote em solo brasileiro, ao lado dos ministros das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, e das Comunicações, Fábio Faria. Também estavam presentes o embaixador da Índia, Suresh Reddy, e a presidente da Fiocruz, Nisia Trindade. Esta última se juntou ao grupo no Rio de Janeiro.

“A encomenda tecnológica prevê 100 milhões de doses para o primeiro semestre. Essas 2 milhões de doses são apenas o início. É o começo do processo. O objetivo do Ministério da Saúde é a vacinação em massa do povo brasileiro. E isso vai nos colocar, rapidamente, no topo da lista do número de vacinados. Com 8 milhões de doses, nós passaremos a ser o segundo país do ocidente que mais vacinou”, disse Pazuello, em pronunciamento à imprensa na Base Aérea.