Acusação

Deputado processa professora que pediu morte de Bolsonaro nas redes sociais

Foi nas redes sociais que o deputado estadual Coronel Sandro (PSL/MG) anunciou que vai processar a professora da Universidade Federal de Minas Gerais Rita Velloso, depois que a docente realizar publicações na internet apoiando a morte do presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Na ocasião, a profissional da área da Educação desejou ao chefe da nação “uma morte lenta e dolorosa”.

Postagem da professora nas redes sociais. Foto: Reprodução/Internet

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O parlamentar disse que vai acionar a professora tanto na Justiça quanto em uma representação no Minsitério da Educação (MEC) e na Universidade Federal. Segundo o Coronel Sandro, a sugestão do assassinato de Bolsonaro é um erro intolerável.

“A sugestão de assassinato do Presidente da República é um erro intolerável, que não merece somente o repúdio de todos os compatriotas, mas, sobretudo, a imediata exoneração do corpo docente da então renomada universidade”, declarou o parlamentar.

O deputado estadual também disse que a educadora será enquadrada em dois crimes. O primeiro trata sobre caluniar ou difamar o presidente e o segundo é a conduta de incitar, publicamente, a prática de crime.

Acusação

A ministra da Mulher, Família e dos Direitos Humanos do Governo Bolsonaro, Damares Alves, ingressou com um processo contra Ciro Gomes, ex-governador do estado do Ceará. Segundo informações, a denúncia por calúnia, injúria e difamação foi formalizada na sexta-feira, 27 de novembro. O processo foi remetido para a 8ª Vara Criminal de Brasília.

Em agosto deste ano, Damares já havia manifestado a intenção de processar o político que é filiado ao Partido Democrático Trabalhista (PDT). Durante uma entrevista, Ciro Gomes chamou a ministra de “bandida nazifascista”. Segundo o Site Jornal da Cidade Online, o termo se refere à comunidade nazista da Alemanha e a fascista da Itália.

Ainda sobre o caso, o advogado de Damares Alves, Hazenclever Lopes Cançado, disse que haverá outra ação, em âmbito cível, em que a ministra vai pedir uma indenização por danos morais.

A defesa de Ciro Gomes alega que os comentários do pedetista contra os opositores são apenas “manifestação de liberdade de expressão”.