Impedidos

Superlotação de salas faz candidatos do Enem serem barrados

Alguns alunos que fariam o Enem na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) foram orientados a voltar para casa. O motivo foi pela superlotação das salas.

Houve formação de filas e funcionários da Cesgranrio, fundação que organiza a aplicação do exame, fizeram uma lista com os nomes de quem não pôde entrar nas salas com a promessa de que poderiam realizar o teste em fevereiro.

Na terça-feira (12), a UFSC comunicou o Inep e a Cesgranrio sobre o risco de lotação das salas e questionou o plano de aplicação das provas, com 80% de ocupação.

Ver mais:

>> Enem 2020 registra abstenção recorde de 51,5%, anuncia Inep

>> Estudantes fazem hoje primeira prova do Enem 2020

>> Presidente do Inep diz que não vai adiar a aplicação do Enem 2021

Segundo a Universidade, a condição para ceder espaços no campus localizado no bairro Trindade previa um limite máximo de 40% de ocupação das salas. Na sexta-feira (15), a instituição reformou o comunicado e emitiu uma nota alertando para risco de aglomeração e permanência de muitas pessoas em um único espaço por longo período, no entanto, até este domingo, 17, a UFSC não recebeu respostas das instituições aplicadoras do exame.

O problema se repetiu no prédio da Pontifícia Universidade Católica (PUC) do Rio Grande do Sul, um dos locais de Porto Alegre que mais recebem estudantes para prestar o exame.

A candidata Anna Carolina Lau, de 19 anos, falou sobre o problema.

“(Os aplicadores) falaram que até ontem à noite estavam contando que seria 80% de ocupação e receberam ontem à noite do Inep que seria 50%, por isso não conseguimos entrar.”