Maranhão é o estado com menos mortes por Covid-19 por 100 mil habitantes
Pesquisa utilizou todos os dados de óbitos notificados em 2020, com correção do atraso de notificação e previsão para a primeira semana de 2021.
Uma pesquisa da Fiocruz mostra que o Maranhão é o estado com menos mortes causadas pela Covid-19 no Brasil. O estudo elenca os óbitos por 100 mil habitantes com base de cálculo aplicada pelos organismos que monitoram a doença no país. No levantamento, o Maranhão está em último lugar na escala de mortes, resultado da eficiência das ações do Governo do Estado no controle da doença e do comprometimento dos profissionais de saúde no atendimento aos maranhenses.
O pesquisador Leo Bastos, da Fiocruz, mostra em estudo que o Maranhão é o estado com menos mortes por 100 mil habitantes causadas pela Covid-19 no Brasil. O estudo tem base de cálculo aplicada pelos organismos que monitoram a doença no país. No levantamento, o Maranhão está em último lugar na escala de mortes, resultado da eficiência das ações do Governo do Estado no controle da doença e do comprometimento dos profissionais de saúde no atendimento aos maranhenses.

O governador Flávio Dino se manifestou sobre o estudo, lembrando a importância e dedicação de todos os profissionais da saúde do estado e municípios, neste cenário de combate à doença. “Mais uma vez, complemento as equipes da Secretaria de Saúde do Estado e dos municípios e, especialmente, os nossos profissionais de saúde pelo desempenho”, pontuou o governador. No Maranhão, já foram registrados 203.156 casos da doença, sendo 4.549 óbitos e mais de 489,9 mil testes realizados pelo Governo do Estado.
“O Maranhão está entre os estados que menos têm mortes por 100 mil habitantes, que é a prevalência epidemiológica interpretada de maneira correta e um alento para nós. Obviamente, não gostaríamos de ter perdido nenhum maranhense, mas todos os nossos esforços são no sentido de garantir a vida e que o estado reconforte seus habitantes. Esperamos que a vacina chegue, que esses números zerem e que esse episódio fique como um período obscuro de nossa história”, ressaltou o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula.
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Nova vacina (Sputnik)
A agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma nota no último sábado, 16 de janeiro, informando que os documentos entregues pelo laboratório responsável pela vacina Sputnik V não apresentaram requisitos para o uso emergencial. O imunizante é mais um criado para frear os impactos da pandemia do novo coronavírus.
“Um pedido de autorização de uso emergencial para a Anvisa deve incluir estratégias que serão implementadas pela requerente de forma a garantir que os ensaios clínicos em andamento da vacina sejam capazes de avaliar a segurança e a eficácia a longo prazo”, afirmou a Anvisa em documento enviado à imprensa.
A Anvisa informou que é necessário que os estudos clínicos da fase 3 estejam em andamento, e não apenas autorizados. De acordo com o laboratório, a entrada do pedido emergencial da vacina adiantaria o processo. A vacina Sputnik V vem sendo desenvolvida pelo laboratório União Química e o Fundo de Investimento da Rússia.
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Entrega das vacinas
O Ministério da Saúde inicia, na manhã desta segunda-feira (18), a distribuição das vacinas contra a covid-19 para todos os estados. A previsão do governo federal é iniciar a imunização na quarta-feira (20).
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, e governadores dos estados estão no Centro de Distribuição Logística do Ministério da Saúde, em Guarulhos (SP), de onde partirá a carga de cerca de 44 toneladas.
De acordo com o Ministério da Defesa, o transporte das seis milhões de doses da vacina do Instituto Butantan, será feito por aeronaves da Força Aérea Brasileira.
Logística
A logística de distribuição das vacinas será realizada por aviões e caminhões, compondo estes últimos uma frota de 100 veículos com áreas de carga refrigeradas, que até o final de janeiro aumentarão em mais 50. Toda frota possui sistema de rastreamento e bloqueio via satélite.
Aprovação pela Anvisa
No domingo (17), os cinco diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovaram o uso emergencial da CoronaVac e da vacina da Oxford no Brasil.