Alberto Feitosa (PSC), deputado estadual, usou suas redes sociais para criticar o possível fechamento das praias a partir da próxima semana, conforme foi anunciado pelo secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo.
Na publicação, Feitosa cobra uma explicação do governador Paulo Câmara e de Longo sobre a falta de coragem de atuarem junto às concessionárias de transporte público coletivo para que aumentem a frota de ônibus que circulam pelo estado.
Leia também:
>>> Praias pernambucanas podem fechar caso aglomerações continuem, alerta governo
- “O governador Paulo Câmara e o secretário de Saúde André Longo têm que explicar à população o porquê de não terem coragem de atuar junto às concessionárias de transporte público coletivo para obrigar a maior oferta de veículos, ao invés de ameaçar fechar as praias, que são locais abertos, fonte de saúde e de lazer”.
Segundo Alberto Feitosa, é dentro dos coletivos, segundo estudos, que ocorrem as contaminações virais.
Mais restrições em Pernambuco
O Governo de Pernambuco anunciou na quarta-feira, 13 de janeiro, a proibição, em todo o Estado, da utilização de som de qualquer natureza em bares, restaurantes e estabelecimentos similares, incluindo o comércio de praia, a partir da próxima sexta-feira, 15 de janeiro.
O decreto – definido após reunião do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 e com base nos indicadores epidemiológicos – ainda proíbe a utilização de som mecânico, ou mesmo ao vivo, que gere aglomeração. Nesses casos, os equipamentos poderão ser apreendidos pela polícia ou pelos órgãos municipais.
As novas medidas, anunciadas durante a coletiva online do Governo de Pernambuco, têm validade de 30 dias, com o objetivo de diminuir os índices do novo coronavírus, que apresentaram aumento na última semana.
O secretário estadual de Saúde, André Longo, explicou que as iniciativas adotadas pelo comitê estão condicionadas ao comportamento da população.
Embora reconheça o esforço das prefeituras, sobretudo as da Região Metropolitana do Recife, no reforço das fiscalizações das praias, o secretário afirmou que não foi suficiente para evitar o descumprimento das normas sanitárias em diversos pontos de praias e em parques.