Parceria

Brasil assina acordo com o Japão para aumentar tecnologia na produção de nióbio e grafeno

Em 2021, o governo brasileiro assinou um acordo de cooperação com o Japão para trazer novas tecnologias para o aumento da produção de nióbio e grafeno. O acordo foi firmado em uma cerimonia que contou a presença de líderes brasileiros, entre eles, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro, e de autoridades japonesas.

“O acordo também prevê a troca de experiências e parcerias com a participação do setor privado em pesquisa e desenvolvimento”, disse o ministro de Minas e Energia do Brasil, Bento Albuquerque.

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“Além disso, será capaz de abordar tecnologias, experiências, boas práticas e programas de sustentabilidade e proteção ambiental aplicáveis ​​à exploração mineral; mineração; tecnologias de reciclagem relacionadas ao nióbio ou grafeno; e tecnologias para recuperação de substâncias metálicas de resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos.”, completou.

O Brasil é maior produtor de nióbio do mundo. De acordo com informações, país é responsável por aproximadamente 86% da produção. O mineral pode ser usado na produção de aço e de supercondutores.

Após a cerimônia, o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro publicou nas redes sociais uma matéria mostrando o resultado da assinatura do acordo. Segundo Bolsonaro, o Brasil tem matéria primas e eles – o Japão – tem a tecnologia. O chefe da nação disse que o Brasil vai agregar valor no acordo firmado.

Declaração

O presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar o comportamento da imprensa brasileira, durante conversa com apoiadores na segunda-feira (11). Bolsonaro falou sobre as dificuldades que o Brasil enfrenta, mas disse ser “imbroxável” e afirmou que “só Papai do céu me tira daqui; mais ninguém”.

As declarações foram dadas na saída do Palácio da Alvorada.

“Vocês não sabem o tamanho da minha paciência. Eu sou “imbroxável”, tá ok? Então, vão ter que me aturar. Só Papai do céu me tira daqui; mais ninguém”, destacou.

O presidente também comentou as eleições na Câmara dos Deputados e lamentou o fato de alguns integrantes da bancada ruralista apoiarem Baleia Rossi (MDB-SP), candidato do atual presidente da Câmara.

“Eu não comando o Brasil sozinho. Tem o Legislativo do lado […] Não podemos ter mais dois anos pela frente com a esquerda fazendo a pauta. Do lado de lá, está o PT, o PCdoB e o PSOL, que atrapalharam a gente dois anos […] E agora vejo um pessoal do agronegócio, alguns poucos, apoiando um candidato que está do lado da esquerda”, destacou.

O presidente ressaltou que precisa do apoio dos ruralistas para avançar com as pautas do governo no Congresso, como medidas provisórias.

“Eu não comando o Brasil sozinho, tem o Legislativo do lado que é o responsável por leis, o cumprimento da Constituição. Nós não podemos ter mais dois anos pela frente com a esquerda dominando a pauta. Do lado de lá está o PT, PCdoB e PSOL. Atrapalhou a gente dois anos, fizeram as pautas”, disse.

Bolsonaro voltou a dizer que o atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), deixou caducar a MP da regularização fundiária e “matou o campo”. A MP enfrentou resistência dos parlamentares e foi apelidada de MP da Grilagem. Sem acordo para votação, o texto perdeu a validade no ano passado.

“Nós podíamos ter todo o campo legalizado onde o homem pudesse fazer seus empréstimos, seus negócios. E não pode fazer por quê? Porque o presidente da Câmara deixou caducar. E agora eu vejo o pessoal do agronegócio, alguns poucos, é lógico, apoiando um candidato que tá do lado da esquerda”, disse.