Prefeita eleita de Floresta deseja uma escola cívico-militar na cidade

A prefeita eleita da cidade de Floresta, no Sertão do Estado, Roró Maniçoba, já tem planos para o início do seu mandato de quatro anos no município. Mesmo sem ter tomado posse, a gestora municipal já vem trabalhando para garantir investimentos e novidades para o município. Segundo informações, a gestora municipal expressa o desejo de ter uma escola do modelo cívico-militar na cidade.

Segundo a gestora municipal, a cidade de Floresta estará disponível para ter uma unidade escolar do tipo na rede de Educação.

“Nosso município possui escolas cujos alunos estão em situação de vulnerabilidade social e cujas metas do IDEB não foram atingidas. Expressarei ao MEC minha vontade de estabelecer essa parceria que com certeza ajudará na melhoria da qualidade educacional. Tenho convicção que eles terão a sensibilidade necessária para entender que Floresta merecer ser pioneira nessa política”, pontuou a gestora municipal.

O Governo Federal publicou na última segunda-feira, 28 de dezembro, no Diário Oficial da União a Portaria que regulamenta o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares.

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Escola cívico-militar

O Ministério da Educação (MEC) divulgou, na quinta-feira (21), a lista dos municípios brasileiros que serão contemplados com o Programa de Escolas Cívico-Militares no próximo ano. Jaboatão dos Guararapes será o único de Pernambuco. A Prefeitura do Jaboatão definirá, junto com gestores, pais e alunos, qual a unidade da rede municipal que será escolhida, conforme o critério da vulnerabilidade social. O MEC, em parceria com o Ministério da Defesa, destinará R$ 1 milhão para cada uma das 54 escolas que serão selecionadas no País. O anúncio foi feito pelo ministro Abraham Weintraub durante coletiva, em Brasília.

A Prefeitura do Jaboatão, através da Secretaria Municipal de Educação, tomou a iniciativa de aderir ao programa federal após o Governo do Estado não ter demonstrado interesse em incluir Pernambuco. No início de outubro deste ano, a gestão municipal encaminhou o pedido de adesão ao Ministério da Educação e, nesta quinta-feira, tomou conhecimento do resultado.

Durante entrevista coletiva, o ministro Abraham Weintraub avisou que o programa será implantado já no início do ano letivo de 2020. A intenção, inclusive, não é militarizar os alunos, mas criar um pacto escolar com a participação de militares da reserva trabalhando a sensação de pertencimento do aluno à escola. Todos os envolvidos no Programa de Escola Cívico-Militar, entre os quais militares e gestores, passarão por capacitação e formação sobre o projeto pedagógico, normas de conduta, avaliação e supervisão escolar, conhecimento das regras e atribuição de cada profissional.