Esclarecimentos

Albérisson Carlos sai em defesa de PM e afirma 'legítima defesa'; assista o vídeo

O presidente da Associação de Cabos e Soldados de Pernambuco (ACS-PE), Albérisson Carlos, afirmou em entrevista para o Cidade Alerta Pernambuco da TV Clube/ Record que o PM Fialho que atirou contra um empresário, após uma briga de trânsito agiu por legítima defesa.

A briga aconteceu no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife e resultou na morte de um empresário, de 26 anos, após a discussão com o PM.

Imagens registradas por circuito de segurança mostram o momento em que o irmão da vítima, que estava dirigindo o carro, faz um desvio para livrar um conserto, em uma rua. Logo em seguida, o policial passa, em uma moto. Não houve colisão, mas o PM voltou e os dois discutiram.

 
O empresário que estava reunido com a família percebeu a discussão entre o irmão e o Policial.

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Segundo o presidente da ACS, o policial teria recebido um ‘mata-leão’ (golpe de estrangulamento usado nas artes marciais) e teria revidado a agressão sofrida.

“Há imagens que comprovam e que estão hoje amplamente nas redes sociais, em que o Policial sequer puxou a sua arma, sequer foi agressivo. O que ele queria na verdade era promover o esclarecimento, ele queria esclarecer os xingamentos que houveram naturalmente. E para surpresa dele, ele sentado na sua moto, levou um ‘voador’ da vítima que covardemente o agrediu, jogando ele ao chão, ele levantou-se e foi surpreendido novamente com a vítima que o agarrou e promoveu nele o ‘mata-leão’ jogando novamente no chão”, explicou.

Ainda de acordo com Albérisson, ”não havia outra solução, se não para repelir a injusta agressão”, e também informou que o pescoço do PM mostra as marcas da violência que ele estava sofrendo antes do disparo.

Albérisson lamentou a morte da vítima e prestou solidariedade aos familiares do empresário.

“A gente lamenta que tenha perdido sua vida e a também se solidariza pela família, mas que infelizmente, naquele momento, ele se excedeu sendo faixa marrom, uma máquina humana, uma arma humana”, disse o presidente.

Ao conversar com outros PMs que praticam as artes marciais, Albérisson afirmou que um golpe como o que foi aplicado pela vítima também poderia resultar na morte do PM.

“Permaneceu no local, fez os primeiros socorros, chamou a Central, pedindo apoio, pedindo ambulância. Então, quem poderia dizer que um homem desse é um assassino? Ao praticar um ato desse de permanecer no local de maneira voluntária”, concluiu.