A Polícia Civil de Pernambuco desencadeou, nesta quinta-feira (17), a operação de Fim de Jogo, que investiga a prática dos crimes de peculato e falsificação de documentos.
Ao todo, foram emitidos 11 mandados de busca e apreensão domiciliar no Recife, em Água Preta e Palmares, na Zona da Mata pernambucana, além de sequestros de bens e valores.
A polícia ainda não detalhou que funcionário seria esse, nem onde ele trabalharia, embora tenha divulgado uma foto da prefeitura de Palmares e da Secretaria de Esportes do município.
De acordo com a Polícia Civil, as investigações sobre o peculato e a falsificação começaram no início de janeiro deste ano e tiveram apoio da Diretoria de Inteligência da Polícia Civil de Pernambuco (Dintel), além de participação do laboratório de Lavagem de Dinheiro (LAB) e colaboração do Tribunal de Contas do Estado de Pernambuco (TCE).
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As investigações foram comandadas pelo delegado Diego Pinheiro, titular da 2ª Delegacia de Combate à Corrupção (Deccor), que integra o Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco).
Ao todo, foram escalados para cumprir os mandados da operação 70 policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães. Detalhes sobre a investigação devem ser repassados em coletiva a ser realizada ainda nesta quinta-feira (17).
Nova investigação
Também nesta quinta-feira (17), a Polícia Civil desencadeou outra operação, denominada Estação Final. As investigações começaram em setembro de 2019 com o objetivo de identificar e desarticular um grupo criminoso ligado a tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
Comandada pela Delegacia Seccional de São José da Coroa Grande, no Litoral Sul, a operação visou cumprir 19 mandados de prisão e oito de busca e apreensão domiciliar, todos expedidos pela Vara Única do município. Não foi informado quantos desses mandados foram para pessoas já presas.