Queda

Lula e Bolsonaro saem enfraquecidos nas eleições municipais

As maiores autoridades políticas do Brasil saíram derrotadas nas eleições municipais deste ano. Opostos no campo político, mas líderes em suas extremidades, o ex-presidente Lula (PT) e o presidente Jair Bolsonaro não obtiveram bons resultados nas eleições.

O Partido dos Trabalhadores (PT) do ex-presidente Lula não levou nenhuma capital do Brasil. A queda do partido pode ser vista na redução no comando de capitais desde 2008. Em 2004, quando Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava no primeiro mandato da Presidência, o partido conseguiu eleger seu maior número de prefeitos em capitais: nove ao todo.

A partir dali, o PT foi caindo, até chegar em 2016 elegendo apenas Marcus Alexandre em Rio Branco-AC. Mesmo com a ajuda de Lula, o partido caiu ainda mais e não conseguiu eleger nenhum prefeito em capital em 2020.

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O mesmo aconteceu com o presidente Bolsonaro que chegou a afirmar que não iria se meter nas eleições municipais, mas na reta final do primeiro turno declarou apoio a 13 candidatos, sendo 6 candidatos a capitais brasileiras.

Com as derrotas dos dois únicos que poderiam dar uma vitória a Bolsonaro neste domingo (29). O presidente também ficou sem prefeitos em capitais. Dos 13 candidatos apoiados por Bolsonaro, apenas dois venceram. Foram Gustavo Nunes (PSL) em Ipatinga-MG e Mão Santa (DEM) no município de Parnaíba-PI.

No primeiro turno, quatro já foram derrotados: Celso Russomano (Republicanos) em São Paulo-SP, a Delegada Patrícia (Podemos) no Recife, Bruno Engler (PRTB) em Belo Horizonte-MG e Coronel Menezes (Patriota) em Manaus-AM.

Marcelo Crivella (Republicanos) no Rio e Capitão Wagner (PROS) em Fortaleza foram ao segundo turno, mas acabaram derrotados neste domingo (29).

O lulismo e o bolsonarismo parece não ter a mesma força, como em eleições presidenciais.