TJPE

Marília Arraes é notificada pela Justiça por improbidade administrativa

A candidata a prefeita do Recife, Marília Arraes (PT) recebeu uma notificação do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) sobre um processo de improbidade administrativa, o mesmo que ela havia dito que tinha sido arquivado pelo Ministério Público de Pernambuco. A postulante é acusada de ter tido funcionários fantasmas em seu gabinete, os quais recebiam a remuneração sem trabalhar de fato.

As acusações são referente ao período em que Marília foi vereadora do Recife, entre 2014 e 2017. Segundo o inquérito do MPPE, Marília usava parte dos salários dos seus funcionários. À época, quem comandou as investigações sobre o caso foi a Delegada Patrícia Domingos, que estava à frente da Delegacia de Crimes contra a Administração e Serviços Púbicos (Decasp). Coincidência ou não, Patrícia foi concorrente de Marília na disputa pela prefeitura do Recife.

O caso, inclusive, está sendo mencionado na campanha do candidato e primo de Marília, João Campos (PSB).

“O documento pode ser consultado no site do Tribunal de Justiça. A promotoria pede a condenação da então vereadora Marília que ‘praticou ato de improbidade tipificado no artigo X, Inciso XII, da Lei de Improbidade Administrativa’. Ainda de acordo com o documento, a prática “ofende o princípio da moralidade” e acarreta prejuízo ao erário”, diz propaganda do socialista.

O prejuízo citado na propaganda de João, é confirmado pelo MPPE, no inquérito aberto no final de 2019, quando o órgão recebeu a denúncia sobre os supostos funcionários fantasmas no gabinete da petista. Ainda de acordo com o MPPE, o dano total dos valores soma R$ 156.479,72 ao erário público.

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