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Embaixada chinesa reage a tuíte de Eduardo Bolsonaro e fala em "consequências negativas"

A declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) na rede social não foi bem recebida pela China que reagiu a um tuíte publicado pelo parlamentar. Ao comemorar que o governo brasileiro apoia uma “uma aliança global para um 5G seguro”, o filho do presidente Jair Bolsonaro destacou que esse feito não conta com “espionagem da China”.

“O governo Jair Bolsonaro declarou apoio à aliança Clean Network, lançada pelo governo Donald Trump, criando uma aliança global para um 5G seguro, sem espionagem da China”, escreveu ele na segunda-feira (23).

A tecnologia 5G acabou se tornando uma disputa entra Estados Unidos e China. Donald Trump já acusava o governo chinês de espionagem. “Isso ocorre com repúdio a entidades classificadas como agressivas e inimigas da liberdade, a exemplo do Partido Comunista da China”, atacou Eduardo Bolsonaro.

Ontem (24), a embaixada da China no Brasil divulgou uma nota repudiando as afirmações de Eduardo.

“Os EUA têm um histórico indecente em matéria de segurança de dados. Certos políticos norte-americanos interferem na construção da rede 5G em outros países e fabricam mentiras sobre uma suposta espionagem cibernética chinesa, além de bloquear a Huawei visando alcançar uma hegemonia digital exclusiva. Comportamentos como esses constituem uma verdadeira ameaça à segurança global de dados” diz trecho da nota.

A China falou ainda em personalidades que propagam desinformações e calúnias contra a China e falou em “consequências negativas” caso essas declarações continuem.

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