Chegada

Primeiro lote da vacina chinesa Coronavac é enviado ao Brasil

O avião que trouxe o primeiro lote de doses prontas da vacina Coronavac, vindas da China, chegou nesta quinta-feira (19) ao aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

A chegada de 120 mil doses da vacina, são suficientes para vacinar 60 mil pessoas e havia sido adiantada no começo da semana pelo diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, e pelo governador de São Paulo, João Doria (PSDB).

Ainda neste mês, o Butantan espera receber 600 litros de matéria-prima da Sinovac para iniciar a produção local da vacina. Dimas Covas  estima que o instituto será capaz de produzir 46 milhões de doses de vacinas até janeiro.

Dados preliminares dos testes clínicos com a vacina publicados na terça-feira (17) na revista médica The Lancet mostraram que a vacina induziu uma rápida resposta imune, mas o nível de anticorpos produzidos foi menor do que o visto em pessoas que se recuperaram da doença.

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As descobertas da Sinovac, publicadas em artigo revisado por outros cientistas na Lancet são dos testes clínicos em Fases 1 e 2 realizados na China, com mais de 700 participantes.

Primeiro lote da Coronavac, a vacina chinesa, é enviado ao Brasil/ Foto: Divulgação

Bolsonaro e a coronavac

No dia 21 de outubro, o presidente Jair Bolsonaro não vai mais autorizar que o Ministério da Saúde compre as doses da vacina chinesa Coronavac. Segundo informações do Poder 360, o mandatário enviou mensagens a ministros sinalizando que não quer mais a vacina.

“Alerto que não compraremos vacina da China, bem como meu governo não mantém diálogo com João Doria sobre covid-19”, decidiu o presidente.

Bolsonaro vem batendo de frente com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em razão do oferecimento da vacina contra o coronavírus. Doria afirmou que todos os moradores de São Paulo serão obrigados a tomar a vacina. Bolsonaro rebateu que não obrigará os brasileiros a se imunizarem contra o vírus.