A Procuradoria-Geral da República (PGR) reabriu um inquérito contra o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que investiga supostos pagamentos da empresa OAS ao parlamentar.
O inquérito foi arquivado em setembro de 2019 pelo relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Edson Fachin. Os trechos da delação premiada do ex-presidente da OAS Léo Pinheiro mencionavam, além de Maia, o ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) Humberto Martins, o presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), José Múcio Monteiro, e um dos irmãos do ministro do STF Dias Toffoli.
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O pedido de arquivamento foi feito pela ex-procuradora-geral da República Raquel Dodge.
Nessa segunda-feira, 2 de outubro, Maia comentou sobre a reabertura do inquérito e afirmou que o procurador-geral da República, Augusto Aras, “tem sido uma pessoa muito correta”.
“O procurador tem sido uma pessoa muito correta e espero que assim ele mantenha o trabalho dele, que não pareça que neste caso ou qualquer outro caso possa ter uma interferência dele por pressão de algum outro poder em relação a qualquer assunto que seja a sucessão, ou qualquer assunto de interesse do Poder Executivo”, disse.
Maia ainda disse que acredita que o inquérito voltará a ser arquivado em breve.
“Tenho certeza que esse inquérito aberto quase um ano e meio depois voltará a ser arquivado no prazo mínimo para sua reavaliação”, declarou.