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Bolsonaro desiste da Coronavac: "Não compraremos vacina da China”

O presidente Jair Bolsonaro não vai mais autorizar que o Ministério da Saúde compre as doses da vacina chinesa Coronavac. Segundo informações do Poder 360, o mandatário enviou mensagens a ministros sinalizando que não quer mais a vacina.

“Alerto que não compraremos vacina da China, bem como meu governo não mantém diálogo com João Doria sobre covid-19”, decidiu o presidente.

Bolsonaro vem batendo de frente com o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), em razão do oferecimento da vacina contra o coronavírus. Na semana passada, Doria afirmou que todos os moradores de São Paulo serão obrigados a tomar a vacina. Bolsonaro rebateu que não obrigará os brasileiros a se imunizarem contra o vírus.

Após reunião virtual com governadores na tarde de hoje (20), o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, assinou um protocolo de intenções para adquirir 46 milhões de doses da vacina CoronaVac, que está sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

O chefe de Estado também manifestou publicamente a negativa sobre a vacina chinesa. Em resposta a usuários do Facebook, o presidente reforçou que o Brasil não comprará o imunizante da China e falou até em “traição“.

 

Bolsonaro afirma a usuários que não vai comprar comprar a vacina chinesa. Foto: Reprodução/Facebook

Nesta terça-feira (20), em reunião virtual com governadores , o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, assinou um protocolo de intenções para adquirir 46 milhões de doses da vacina CoronaVac, que está sendo desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan.

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Segundo o Ministério da Saúde, esta ação é mais um passo na estratégia de ampliar a oferta de vacinação para os brasileiros. O ministério já tinha acordo com a AstraZeneca/Oxford, que previa 100 milhões de doses da vacina, e outro acordo com a iniciativa Covax, da Organização Mundial da Saúde, com mais 40 milhões de doses.