Operações

Políticos já esconderam dinheiro na cueca e em panela; relembre

Nessa quarta-feira, 14 de outubro, a Polícia Federal encontrou dinheiro na cueca do agora ex- vice-líder do governo no Senado, senador Chico Rodrigues (DEM-RR), durante uma operação que investiga supostos desvios de mais de R$ 20 milhões em emendas parlamentares destinadas à Secretaria Estadual da Saúde de Roraima para o enfrentamento da pandemia do novo coronavírus.

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No entanto, essa não foi a primeira vez que cédulas foram encontradas em lugares inusitados. Veja alguns:

1. Cueca

O assessor do deputado José Guimarães (PT-CE), José Adalberto Vieira foi preso, em julho de 2005, com U$ 100 mil na cueca no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Em 2009, Durval Barbosa, ex-secretário de Relações Institucionais do Distrito Federal, entregou dinheiro ao empresário Alcyr Duarte Collaço Filho, que colocou as notas na peça íntima. O caso faz parte do ‘Mensalão do DEM em Brasília’.

O ex-prefeito de Uiraúna (PB) João Bosco (PSDB) foi flagrado, durante a operação da PF denominada ‘Pés de Barro’, colocando R$ 25 mil na cueca.

Panela

A Polícia Federal apreendeu R$ 80 mil dentro de uma panela da cozinha do ex-prefeito de Mauá (SP) Átila Jacomussi. A operação, denominada ‘Prato Feito’, foi deflagrada em maio de 2018.

Meias

Em 2009, o ex-deputado distrital Leonardo Prudente foi flagrado colocando dinheiro nas meias. Ele recebeu a verba dentro do gabinete de Durval Barbosa e também foi alvo do caso ‘Mensalão do DEM em Brasília’.

Caixas e malas

A PF encontrou R$ 51 milhões em caixa de papelão e malas de viagem no apartamento do ex-ministro Geddel Vieira Lima em Salvador (BA) em setembro de 2017.

Guarda-roupa

Também na operação Prato Feito, a PF encontrou R$ 4,6 milhões e U$ 216 mil no guarda-roupa de Artur Parada Prócida (PSDB), ex-prefeito de Mongaguá.