Apreensão

RJ: Operação apreende R$ 50 milhões do crime organizado

Uma operação conjunta da Receita Federal, Polícia Civil e Polícia Federal, nesta sexta-feira (9), resultou em diversas apreensões simultâneas no Porto de Itaguaí, Região Metropolitana do Rio de Janeiro, e nos portos secos de Nova Iguaçu e Resende.

As apreensões são decorrentes de trocas de informações de inteligência entre a Divisão de Vigilância e Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal, a Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil (Core) e a Polícia Federal.

De acordo com a Receita Federal, em vários contêineres vistoriados  foram apreendidos mais de 60 mil aparelhos de tv box, utilizados para acessar canais de televisão burlando os serviços oficiais dos produtores, em violação a direitos autorais, crime contra a propriedade imaterial e contrabando.

“A apreensão já representa um prejuízo superior a R$ 50 milhões ao crime organizado, especificamente a grupos de milicianos que se dedicam ao contrabando e a essa modalidade criminosa”, disse a Receita.

De acordo com a Receita Federal, é a maior apreensão da história do país em relação a aparelhos de tv box.

Após os procedimentos administrativos da Receita Federal, todas as informações serão direcionadas para que a Polícia Federal dê prosseguimento às investigações na apuração de crimes de competência da Justiça Federal.

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PF em ação

Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta sexta-feira (9), a operação Amphis, que tem como alvos três doleiros do Recife suspeitos de auxiliar um grupo criminoso que abria contas com documentos falsos ou em nome de empresas-fantasma. Ao longo dos últimos dez anos, a organização criminosa movimentou mais de R$ 200 milhões, segundo os investigadores.

A operação teve início em 2014, com a investigação do grupo e, para esta sexta, foram emitidos 13 mandados de busca e apreensão no Recife, em Jaboatão dos Guararapes, Goiânia, São Paulo, Fortaleza e Rio de Janeiro.

Segundo a PF, os integrantes praticaram crimes como evasão de dívidas, lavagem de dinheiro, falsidade documental, manutenção de instituição financeira clandestina e descaminho.

O grupo, apontaram os investigadores, atua no Recife, em outras capitais brasileiras e no estado da Flórida, nos Estados Unidos. Além dos doleiros, os alvos também são pessoas que se valeram dos serviços ilícitos promovidos pelos próprios doleiros.

Da redação do Portal com informações da Agência Brasil  e do G1 Pernambuco