O ex-sub-secretário de Vigilância à Saúde do Distrito Federal, Eduardo Hage, foi preso pela segunda vez nesta sexta-feira (25) na 3ª fase da operação Falso Negativo, que investiga supostas fraudes na compra de testes para a covid-19.
A primeira vez que Hage foi detido foi em agosto, na 2ª fase da mesma operação, quando parte da cúpula da Secretaria de Saúde do Distrito Federal foi presa. Mas, o ex-sub-secretário foi solto depois de conseguir um habeas corpus 3 dias após a prisão.
Operação Falso Negativo
O MPDFT (Ministério Público do Distrito Federal e Territórios) investigaram indícios de superfaturamento na aquisição de testes para covid-19. Segundo os procuradores, o prejuízo é superior a R$ 18 milhões aos cofres da saúde do Distrito Federal.
A operação chegou em sua terceira fase. A 1ª fase da operação Falso Negativo foi deflagrada em 2 de julho, foram expedidos 81 mandados de busca e apreensão em 7 Estados, além do Distrito Federal. Entre os alvos, estavam servidores públicos, farmácias e laboratórios.
Hage e outros suspeitos, incluindo o então secretário de Saúde do DF, Francisco Araújo, foram detidos na 2ª fase da operação.
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Confira os alvos de prisão preventiva na 2ª fase da operação:
- Ricardo Tavares Mendes, ex-secretário adjunto de Assistência à Saúde
- Eduardo Hage Carmo, subsecretário de Vigilância à Saúde
- Eduardo Seara Machado Pojo do Rego, secretário-adjunto de Gestão em Saúde
- Ramon Santana Lopes Azevedo, assessor especial da Secretaria de Saúde
- Jorge Antônio Chamon Júnior, diretor do Laboratório Central do DF
- Iohan Andrade Struck, subsecretário de Administração-geral da Secretaria de Saúde.