Dívida

PT usa verba pública para pagar calote milionário de campanha de Lindberg Farias

De acordo com a prestação de contas da executiva nacional do PT apresentada no Tribunal do Superior Eleitoral (TSE), o partido se comprometeu a quitar, no ano passado, o calote no valor de R$ 6,7 milhões que foi dado pelo ex-senador Lindberg Farias no governo do Rio em 2014. A informação é da Gazeta do Povo.

Pelo acordo judicial, firmado na 31ª Vara Cível do Rio de Janeiro, a sigla assumiu a dívida de uma empresa de comunicação, a VG Marketing Eleitoral Ltda, com uma entrada de R$ 300 mil, sendo dividida em seis parcelas, e o restante em outras 74 prestações de R$ 87,5 mil cada. Ainda segundo o acordo judicial, a partir do segundo ano desse parcelamento, as prestações serão corrigidas com base no rendimento da poupança.

Em nota, a executiva nacional do PT afirmou que “presta contas regularmente à Justiça Eleitoral sobre todas as despesas realizadas com recursos do Fundo Partidário, do chamado Fundo Eleitoral e inclusive com recursos próprios, conforme a lei. Nenhuma irregularidade, muito menos ilegalidade, jamais foi apontada pela Justiça Eleitoral em relação aos parcelamentos decorrentes de campanhas eleitorais feitos pelo partido”.

Em 2014, quando saiu candidato para governador do estado do Rio de Janeiro, Lindberg encerrou a campanha daquele ano com uma dívida de R$ 12 milhões. Na época, ele arrecadou R$ 7,3 milhões, mas gastou em torno de R$ 19,3 milhões.

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Partidos opositores, PT e PSL se aliam nas eleições municipais

Nacionalmente, o PT e PSL são rivais e portanto, seguem direções opostas. Entretanto, em seis cidades do interior do país, os dois partidos firmaram alianças nas eleições para prefeito neste ano.

De acordo com o levantamento feito pelo G1, com base nos dados das atas  das convenções dos partidos disponibilizadas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os municípios em que há união entre as duas siglas são: Belford Roxo (RJ);Francisco Morato (SP); Ilha Solteira (SP), Palmeira dos Índios (AL); São Cristóvão (SE) e Trindade (PE).

As alianças são improváveis uma vez que a rivalidade teve início nas eleições de 2018, com a ascensão de Bolsonaro, então filiado ao PSL. Até hoje, os partidos são opositores. Antes, o partido contrário ao PT era o PSDB.