Decisão

Ex-prefeito do Cabo, Vado da Farmácia, tem contas rejeitadas pelo TCE e fica inelegível

De acordo com o blogueiro Edmar Lyra, em julgamento realizado na última quarta-feira, dia 9 de setembro, pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), foi decidido pela maioria dos vereadores que o ex-prefeito do Cabo e Santo de Agostinho, José Ivaldo Gomes, conhecido como Vado da Farmácia (PRTB), não tivesse as contas aprovadas pelo órgão.

Vado da Farmácia seria o possível candidato a vice na chapa de Elias Gomes (MDB) nas eleições deste ano. Porém, com as contas reprovadas, o político está inelegível.

Os vereadores Amaro (PP), Anderson (PSB), César (PTC), Cianinho (PSB), Edna (PP), Galego (PSB), Gessé (PSB) e Jeferson (PDT) e Neemias (PTC) foram os que votaram a favor da reprovação das contas do ex-prefeito.

Já os parlamentares que votaram contra foram: Domingos (PSC), Ezequiel (PT), Ricardinho (MDB) e Tereza (PSC).

Vado da Farmácia se tornou alvo da Operação Lava Jato depois que a Procuradoria-Geral da República pediu a investigação contra ele porque a Odebrecht teria repassado a Vado e ao deputado federal Betinho Gomes (PSDB-PE) os valores de R$ 150 mil e R$ 75 mil, respectivamente, para a campanha de 2012, quando ambos foram candidatos a prefeito. Os pagamentos se estenderam até 2014, quando o ex-prefeito e Betinho Gomes voltaram a receber o montante da empreiteira que somaram R$ 750 mil a Vado e R$ 100 mil a Betinho Gomes. A Odebrecht, em troca, garantiu a desoneração fiscal junto ao município do Cabo, e também privilégios em relação a um projeto imobiliário na Praia do Paiva.

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