Declaração

Bolsonaro é a pior consequência do impeachment de Dilma, ataca Gleisi

Ao relembrar os quatro anos do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, a presidente nacional do PT e deputada federal, Gleisi Hoffmann, declarou que Jair Bolsonaro é a pior consequência do impeachment de Dilma. A fala foi em debate promovido pela Associação Brasileira de Juízes pela Democracia (ABJD), nesta segunda-feira (31).

A parlamentar destacou que retirada da presidente da República se tratou de um golpe.  “Não foi impeachment, foi golpe mesmo. As pedaladas fiscais nada mais eram do que a administração corriqueira do caixa da União”.

Gleisi afirmou que a partir do impeachment em 2016, “os direitos foram jogados na lata de lixo”.

Na ocasião,  a ex-ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (2011/2016) Tereza Campello discursou sobre o impedimento de Rousseff e enfatizou que o momento agora é de “lutar e resistir”.

“O momento é de luta e de resistência. Falar de tudo o que aconteceu é importante não só porque não podemos deixar a história ser contada como uma mentira, mas também porque o mandato de Dilma tem muitas questões inspiradoras para o mundo todo”, refletiu.

Quatro anos do impeachment

Em 31 de agosto de 2016, a então chefe de Estado, Dilma Rousseff (PT), foi afastada do cargo depois que o plenário votou pelo impeachment baseado no crime de pedalada fiscal. As pedaladas são os atrasos nos repasses da União a bancos públicos para cobrir gastos dessas instituições com programas do governo federal.

Ao ser definitivamente afastada, Dilma foi substituída pelo seu vice, Michel Temer, que assumiu o governo interinamente até a posse do atual presidente Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019.