Alta

No comando do Governo do PT, Ceará tem alta de 102% no número de assassinatos durante pandemia

O Brasil teve uma alta de 6% nos assassinatos no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano passado. Em seis meses, foram registradas 22.680 mortes violentas, contra 21.357 no mesmo período do ano passado. Ou seja, 1.323 mortes a mais.

E a maior alta foi registrada no Estado do Ceará, que atualmente é governado pelo PT, que mesmo durante a pandemia do novo coronavírus, que fez com que estados adotassem diversas medidas de isolamento social, obtivesse números altos.

O estado que mais chama a atenção é o Ceará. Assim como o Nordeste, o estado também tinha se destacado pela queda de assassinatos no último ano, que chegou a mais de 50%. A alta no primeiro semestre de 2020, porém, é impressionante: 102,3%. Ou seja, o número de mortes mais que dobrou; passou de 1.106 no primeiro semestre de 2019 para 2.237 no primeiro semestre de 2020.

Lembrando que em fevereiro, o Ceará sofreu um motim da Polícia Militar que ocasionou parte considerável desse aumento. Inclusive, o ano de 2020 teve o mês de fevereiro mais violento do estado desde pelo menos 2013, com mais de 450 mortes.

O Nordeste, que havia puxado a queda dos últimos anos, foi o responsável por puxar a alta nos seis primeiros meses de 2020. Os assassinatos na região cresceram 22,4% no semestre.

Os dados apontam que houve 1.323 mortes a mais nos primeiros seis meses de 2020 e que 17 estados apresentaram alta de assassinatos no período. Destes, 5 estados tiveram altas superiores a 15%: Alagoas, Espírito Santo, Paraíba, Maranhão e Ceará.

Sendo o Ceará, o que teve aumento de 102,3% nas mortes do primeiro semestre. A região Nordeste foi a grande responsável pela alta no país: 22,4% de aumento. Já em outras três regiões (Norte, Centro-Oeste e Sudeste), o número de mortes caiu.

O levantamento faz parte do Monitor da Violência, uma parceria do G1 com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEV-USP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública.