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Em Nota, I9 Paulista nega superfaturamento e lamenta criminalização da parceria alvo de operação

A empresa I9 Paulista lamentou a criminalização da parceria e esclareceu, que não responde pelo trabalho executado no município do Paulista-PE, sendo este de responsabilidade da I9 Paulista.

A Polícia Civil de Pernambuco realizou, na terça-feira (21), a Operação Chorume contra suposta fraude em licitação, peculato e associação criminosa. A Polícia cumpriu mandado de suspensão da função pública do prefeito de Paulista, Júnior Matuto (PSB) e o afastou do cargo.

Confira a nota da I9 Paulista:

“Em primeiro lugar a Locar não é a empresa que respondia pelo trabalho no município de Paulista e sim a I9. A I9 Paulista esclarece que firmou contrato de Parceria Público Privado com o Município de Paulista, em 2013, com o objetivo de solucionar crimes ambientais que vinham sendo cometida pela Prefeitura de Paulista e que eram objeto de Ação Civil Pública na Justiça Estadual e outra na Justiça Federal contra a Prefeitura.

Para solucionar aquelas questões ambientais, a empresa I9 Paulista investiu mais de 35 milhões, em cinco anos de operação, implantando a primeira Usina de Separação para retirada e aproveitamento de vidros, plásticos e metais antes de despejar no aterro sanitário, reconhecido pela comunidade acadêmica de Pernambuco como as melhores práticas ambientais, motivo de vários trabalhos de alunos do Curso de Engenharia Ambiental.

O setor de Engenharia do TCE elaborou relatório preliminar equivocado apontando suposto superfaturamento no contrato de 21 milhões, a empresa apresentou defesa contestando os apontamentos da engenharia, detalhando evidentes equívocos incorridos no relatório, defesa que ainda não foi julgada pelo TCE.

No dia 04 de fevereiro de 2019, a Prefeitura decretou, irregularmente, intervenção no contrato PPP, assumindo a gestão do contrato por 6 meses e apesar de ter recebido 8 meses contraprestação, deixou várias dívidas, o que também demonstra que não havia superfaturamento, muito pelo contrário, a empresa tem pendências de recebimentos de valores devidos e não pagos em mais de 30 milhões, além da indenização dos investimentos realizados.

Em agosto de 2019 a Prefeitura cancelou o contrato PPP e contratou outra empresa, sem licitação, para executar quantidade de serviços menor por valor maior do que vinha sendo pago a PPP, situação que permanece até a atualidade.

O equipamento automático separador de resíduos que custou à Parceria mais de 25 milhões encontra-se abandonado pela Prefeitura, desde a decretação da intervenção.

As instalações investidas pela PPP, investimentos de mais de 5 milhões, estão sendo usadas pela atual empresa contratada pela Prefeitura, para prestar os serviços a própria Prefeitura.

Por fim, a empresa lamenta que a PPP, após elevados investimentos para a implantação das melhores práticas ambientais em Paulista, que deveria servir de modelo, venha sendo destruída e criminalizada desta forma, na contramão da Política Nacional de Resíduos e agora contra o Marco Regulatório de Saneamento”.