Durante uma reunião de líderes da semana passada, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) foi informado de que alguns deputados estão incomodados com o desconto no salário quando algum ex-parlamentar morre.
Pelas normas, a cada morte de deputado, os 512 demais têm descontado do salário um valor para uma espécie de “pecúlio” pago à família do morto. Atualmente, esse valor é de R$ 2.250.87, o que totaliza R$ 1,1 milhão para os herdeiros legais do falecido.
Decretos legislativos em vigor estabelecem que as somas sejam descontadas nas folhas de pagamento do mês seguinte à morte do deputado.
Existe até um setor criado exclusivamente para “providenciar o pagamento de benefício relativo ao falecimento do servidor ativo e inativo para seus herdeiros legais”: trata-se da Secretaria Executiva da Comissão do Pecúlio.
Neste ano, morreram três deputados federais: Luiz Flávio Gomes (PSB), que lutava contra uma leucemia, morreu em 1º de abril; Luiz Lauro Filho (PSDB) morreu em 18 de maio, de infarto; no último dia 5, também vítima de infarto, morreu Assis Carvalho (PT).
Notícias Relacionadas
Profecia
João Lyra sai em defesa da filha e diz que RAQUEL chegará bem APROVADA em 2026 e será REELEITA
O ex-governador disse que a tucana tem um 'modelo de governar diferente do cotidiano' e considerou precipitada uma avaliação no primeiro ano de gestão.
Declaração
‘STF ajudou a enterrar a Lava Jato’, diz ex-ministro Marco Aurélio Mello
A declaração foi em uma entrevista onde o ex-decano elogiou o senador Sergio Moro e saiu em defesa do ex-deputado Deltan Dallagnol.
