Confira como votaram os senadores pernambucanos no texto-base que aprovou a PL das fake news

O Senado Federal votou na terça-feira (30), em um sessão remota o projeto de lei de combate a fake news. A votação contou com 44 votos favoráveis, 32 contrários e duas abstenções. Confira como o Senado voltou no texto já sofreu diversas alterações e agora segue para a Câmara dos Deputados.

A Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet, tem como objetivo evitar notícias falsas transmitidas através de redes sociais que acabam causando danos individuais ou coletivos e à democracia.

Um dos senadores contrários a aprovação do “PL das fake news” foi o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). Já o senador Humberto Costa (PT-PE), que votou a favor do projeto de lei, comemorou. “Creio que esse é um grande projeto nessa pandemia. Não tem melhor momento”.

O outro senador pernambucano da Casa, Jarbas Vasconcelos (MDB-PE) também votou favorável a aprovação da PL.

Confira os votos dos senadores pernambucanos:

• Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE): Não
• Humberto Costa (PT-PE): Sim
• Jarbas Vasconcelos (MDB-PE): Sim

Bolsonaro acredita que PL ‘não vai vingar’

O presidente Jair Bolsonaro afirmou na manhã desta quarta-feira (1) que o projeto que trata do combate a fake news não deve ir para frente na Câmara. O texto foi aprovado no Senado nessa terça-feira (30) com uma votação de 44 votos favoráveis e 32 votos contrários. O deputado federal Marcel Van Hattem (Novo-RS) demonstrou revolta com a aprovação e disse achar que a demanda não vai ser aprovada.

“Acho que na Câmara vai ser difícil aprovar. Agora, se for, cabe a nós ainda a possibilidade do veto. Eu acho que não vai vingar esse projeto, não”, disse  Bolsonaro a apoiadores no Palácio da Alvorada.

Em mensagem publicada no Twitter, Van Hattem declarou que “Projeto aprovado no Senado não é contra fake news. É contra as liberdades individuais. Não é contra a mentira. É a favor da censura”. E acrescentou: “Não é pra defender o cidadão. É pra proteger quem tem poder da opinião de quem não tem. É um descalabro. Barraremos na Câmara!”