O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, determinou, nesta segunda-feira (29), a expulsão da embaixadora da União Europeia (UE) no país, Isabel Brilhante Pedrosa. A ação de Maduro ocorreu depois que a UE anunciou sanções contra 11 integrantes do governo venezuelano.
“Quem são eles para tentar se impor com ameaças? Chega! Decidi dar 72 horas à embaixadora da União Europeia em Caracas para que deixe nosso país. Basta do colonialismo europeu contra a Venezuela!”, ordenou o presidente.
As sanções da embaixadora punem funcionários do governo que desencadearam ações contra o funcionamento democrático da Assembleia Nacional. As sanções miram em Luis Parra, autoproclamado presidente da Assembleia Nacional e que detém apoio de de parlamentares que estão do lado de Maduro.
Além de Parra, o conselho Europeu colocou sanções contra José Gregorio e Franklyn Duarte, ambos vice-presidente da Assembleia.
Mesmo tendo expulsado a embaixadora e equipe da UE da Venezuela, Maduro ofereceu ajuda de voo para delegação voltar à Europa. Na opinião de Maduro, tais medidas não respeitam a Venezuela.
“Deve-se respeitar a Venezuela em sua integridade, como nação, como instituição”, afirmou o mandatário.
De acordo com Conselho Europeu, essas medidas afetam individualmente os 11 alvos das sanções, não prejudicando assim a população venezuelana.
“A UE continuará trabalhando para impulsionar uma solução democrática pacífica na Venezuela através de eleições legislativas inclusivas e confiáveis”,