Resposta

“Não há risco de o presidente ser perseguido nem há risco de ele ser protegido”, afirma Barroso sobre Bolsonaro

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Luís Roberto Barros, disse em entrevista ao programa Roda Viva na noite de ontem (15), que o presidente Jair Bolsonaro não será “perseguido” pelo órgão, assim como também não será “protegido”.

A fala do ministro se deu no momento em que ele foi questionado sobre o julgamento das ações que pedem a cassação da chapa Bolsonaro e o vice-presidente Hamilton Mourão. Na última semana, o TSE retomou com o julgamento da chapa enquanto eram ainda candidatos, em 2018.

“No Tribunal Superior Eleitoral, não há nenhum risco de o presidente ser perseguido nem há nenhum risco de ele ser protegido. Nós faremos o que é certo dentro do direito. Somos atores institucionais, não atores políticos. O que tiver que ser feito, vai ser feito”, disse.

Sobre o adiamento das eleições municipais em razão da pandemia do coronavírus, Barroso afirmou ser provável a prorrogação, mas descartou de que a votação seja realizada no ano que vem.

“O custo de prorrogar mandatos tem um custo alto numa democracia, sobretudo porque a Constituição veda uma segunda reeleição, e cerca de 20% dos prefeitos já estão terminando o segundo mandato. […] Portanto, nisso há consenso entre o TSE, o presidente da Câmara e o presidente do Senado, de nós fazermos [a eleição] neste ano” , salientou.