Economia

Categoria que representa os lojistas (CDL) definiu como tímida o plano da abertura do comércio

Os lojistas de Pernambuco não ficaram satisfeitos com as novas normas de abertura gradual da economia. Esses empresários sentiram suas necessidades preteridas pelo governo de Paulo Câmara. Só os shoppings do estado respondem por 3.500 lojas; trata-se de 45 mil empregos

A Câmara de Dirigentes Logistas (CDL) e a Associação Brasileira de Dirigentes de Shoppings (Alshop) acharam tímida a organização da abertura do comércio em Pernambuco. Também sentiram falta de mais clareza na divulgação de datas de reabertura de muitas atividades comerciais.

Em entrevista concedida ao G1, o presidente da Alshop tentou explicar melhor a reclamação dos lojistas. Ricardo Galdino disse o seguinte:

“O governo nos frustrou porque precisávamos ter uma data específica. O processo de delivery ainda é muito novo no cenário do varejo. E, de fato, alcança muito bem o setor de alimentação. Mas os outros setores ainda estão muito aquém da exigência desse novo processo de venda. Por isso, a data é muito importante, para que o lojista possa se preparar”. Galdino acrescentou: “Estamos falando de 3.500 lojas no estado, 45 mil empregos gerados”.

Fred Leal, representante da CDL, também expôs preocupações do setor. Ele declarou:

“A gente entende a preocupação do governo. Estamos conscientes de que temos que preservar a vida dos consumidores e colaboradores. Mas achávamos que o governo deveria ter sido um pouco mais ousado”.