A Câmara de Vereadores de Camaragibe criticou os lavatórios, chamados pela população de “gambiarra”. Eles foram instalados pela Prefeitura da cidade, que mandou instalar lavatórios padronizados e mais baratos para higienização dos moradores no combate à Covid-19.
Ao contrário da estrutura dos lavatórios fixados em várias áreas da cidade, a Prefeitura de Camaragibe vem sendo bombardeada por especialistas da área de saúde e pelos próprios moradores, pelo fato de não apresentar a segurança necessária. O fato também pode contribuir, inclusive, para proliferação do coronavírus.
A estética é totalmente diferente de lavatórios patrocinados pelo executivo. Os lavatórios instalados, nessa segunda feira, em frente à sede do Poder Legislativo, disponibilizam água, sabão líquido e álcool em gel.
O custo de aquisição chegou perto de R$4.000,00(quatro mil reais), pelos dois totens, e estarão disponíveis à população enquanto durar a pandemia.
Essa é mais uma ação da gestão do Presidente da Câmara, Paulo André. Ele falou sobre os novos lavatórios na cidade.
“Se fosse possível à Câmara, instalaria em vários pontos de circulação da cidade para ajudar a população no combate à esse vírus, mas infelizmente Poder Legislativo não executa”.
As “gambiarras” da Prefeitura de Camaragibe
A estrutura montada pela prefeitura é composta por andaimes que sustentam uma caixa d’água de 500 litros, além de pia com torneira para a lavagem das mãos. É possível observar ainda que toda a parte de encanação fica exposta, sem nenhuma cobertura que possa esconder as conexões hidráulicas.
Segundo moradores que já utilizaram o equipamento, um cano de espessura mais grossa com uma torneira fica ao lado da pia com líquido semelhante a sabão.
Os comentários da ideia desenvolvida pela prefeitura ganharam repercussão nas redes sociais. Internautas questionam o quanto foi gasto para montar o que chamaram de “gambiarra”.
Outros dizem que a cidade virou piada nacional. Com ironia, uma postagem chegou a questionar se é preciso ser da Nasa para apresentar ações simples. Já uma outra pessoa disse que é coisa de “primeiro mundo”. Com tom sarcástico, outro indivíduo disse que “essa é uma gestão que cuida”.