Os deputados federais João Campos (PSB) e Tabata Amaral (PDT) criticaram nessa quinta-feira (16), em suas contas no Twitter, a saída do ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta (DEM). O casal elogiou o trabalho do ex-chefe da pasta durante o tempo que ocupou o cargo. João questionou a decisão tomada pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e indagou: “que capitão mudaria o líder de sua tropa em meio a uma guerra (crise) mundial? A única resposta que (infelizmente) cabe: Bolsonaro.
O deputado ainda classificou a atitude como “preocupante” e afirmou que o motivo da demissão foi “inveja do protagonismo assertivo do ministro em seguir os protocolos da OMS. Vergonha desse presidente”, finalizou João.
Que capitão mudaria o líder de sua tropa em meio a uma guerra (crise) mundial? A única resposta que (infelizmente) cabe: Bolsonaro. Preocupante a demissão de Mandetta. O motivo: inveja do protagonismo assertivo do ministro em seguir os protocolos da OMS. Vergonha desse presidente
— João Campos (@JoaoCampos) April 16, 2020
A paulista Tabata Amaral declarou que, ao fim do mandato, Bolsonaro será lembrado como o presidente que demitiu o ministro da Saúde uma pandemia, “por pura vaidade”. A parlamentar disse esperar que o próximo ministro “seja lembrado por ter colocado a vida das pessoas antes do seu cargo, ouvido cientistas e continuado o bom trabalho do Mandetta”.
Bolsonaro será lembrado como o presidente que demitiu o Ministro da Saúde durante uma pandemia, por pura vaidade. Já o próximo Ministro, espero que seja lembrado por ter colocado a vida das pessoas antes do seu cargo, ouvido cientistas e continuado o bom trabalho do @lhmandetta.
— Tabata Amaral (@tabataamaralsp) April 16, 2020
Um pouco depois, em outro tweet João foi ainda mais enfático contra o presidente. “No governo Bolsonaro, basta demonstrar um mínimo de eficiência para ser exonerado. Quem não promove a morte, a destruição e a desigualdade não serve. O projeto deles é governar para as ruínas”.
No governo Bolsonaro, basta demonstrar um mínimo de eficiência para ser exonerado. Quem não promove a morte, a destruição e a desigualdade não serve. O projeto deles é governar para as ruínas.
— João Campos (@JoaoCampos) April 16, 2020