Reclamação

Subprocurador que recebe R$ 42 mil reclama de falta de regulamentação do auxílio-moradia

Foto: Geraldo Magela/Agência Senado

O subprocurador-geral da República Nívio de Freitas Silva Filho demonstrou preocupação e pediu ao Procurador-Geral da República, Augusto Aras que possa resolver a falta de regulamentação do auxílio-moradia para a topo da carreira do MPF e disse que os vencimentos já não chegam ao final do mês.

A remuneração bruta do procurador é de R$ 42,2 mil. Em janeiro, com gratificação natalina, o vencimento foi de R$ 74,9 mil. A reclamação foi registrada em reunião no fim de 2019 do Conselho Superior do Ministério Público, cúpula do MPF.

“Está nos afligindo, está muito difícil, os vencimentos já não chegam ao final do mês. É uma situação aflitiva. Há uma quebra de paridade. Confesso que estou ficando muito preocupado se tenho condições de me manter no exercício da minha função. Facilmente posso demonstrar para todos como é oneroso para mim o exercício do cargo de subprocurador-geral da República. Tenho que manter aqui residência, todas as despesas e me preocupo profundamente”, disse o subprocurador.

“A questão da paridade é uma questão que realmente está nos afligindo pessoalmente muito intensamente. É a questão da regulamentação do auxílio-moradia para nós, subprocuradores-gerais da República. A questão realmente não é de acréscimo, é de recomposição, de auxiliar nos custos, porque é excessivamente oneroso o exercício da função”, continuou.

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