Conflito

"Briga política não é uma página virada", dispara Antônio Campos sobre atrito com João Campos

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Antônio Campos (sem partido), presidente da Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), participou no sábado (1º) do segundo Encontro Pernambucano de Apoiadores do Aliança Pelo Brasil, no Centro de Convenções do Estado, em Olinda. O irmão do ex-governador Eduardo Campos disse que “a briga política não é uma página virada e irá se acirrar nas eleições do Recife”.

Tonca, como é conhecido,  já foi filiado ao PSB e ao Podemos. No evento ele argumentou que desde a candidatura do seu irmão, Eduardo Campos, discordando dos governos petistas. “Tenho mais convergências com o presidente Bolsonaro do que divergências. O governo dele é de ruptura, por isso causa tensões e comentários. A sua eleição não coloca em risco a democracia, mas mostra como as instituições são fortes e importantes. O presidente vem respeitando e consolidando as democracias”, afirmou ele.

Antônio também falou sobre as eleições municipais desse ano, “João deve ser candidato. Deve enfrentar as urnas e ser julgado pelo Recife. Porém, na minha opinião, ele poderia desempenhar uma ‘deputância’ federal e esperar a maturidade do tempo”, argumentou.

Sobre sua prima, a deputada federal Marília Arraes (PT), Antônio Campos revelou que tem uma boa ligação e que tem respeito por ela, porém não iria voltar nela em uma possível candidatura à Prefeitura do Recife, já que é discordar do PT e do ex-presidente Lula.

O presidente da Fundaj aproveitou para fazer críticas ao prefeito Geraldo Julio (PSB) e a ex-cunhada, Renata Campos, ao dizer que Geraldo utiliza a viúva de Eduardo Campos “para fazer a vontade dele” , enquanto Geraldo Julio faz os “caprichos” dela.